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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Câmara de Évora “endividada”. Presidente Carlos Pinto de Sá contesta resultados

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, contesta os resultados da autarquia no Anuário Financeiro dos Municípios portugueses, que a sinalizam entre 20 que ultrapassaram o limite de envidividamento permitido por lei.

O autarca, eleito pela CDU, garante em declarações à Lusa que “não só Évora não tem excesso de endividamento (como até) tem uma margem superior àquilo que a lei indica de mais de 7 milhões de euros.” Este afirma que a câmara não tem “excesso de endividamento (desde) 2020” e “não é correto” a inclusão da sua autarquia na lista das 20 câmaras com excesso de endividamento.

Este acrescenta que “Não há razão nenhuma para que apareça com excesso de endividamento”, suspeitando que para as contas da Câmara de Évora no anuário tenha sido incluído “dívida que não é dívida”.

“Alguns defendem que esse projeto deve ser incluído como dívida dos municípios, mas nós contestamos, uma vez que estamos a falar de um investimento que se prolonga por muitos anos e que é pago com as poupanças que se obtêm” na fatura da eletricidade. Carlos Pinto de Sá acredita que a causa poderá ser do projeto de eficiência energética que se implementou nos concelhos do Alentejo Central, do qual resultou a substituição de lâmpada tradicionais da via pública por tecnologia LED.

“A única razão que se vê para que esses sete milhões [de margem] possam ser anulados é essa situação do projeto de eficiência energética”, com investimento de “nove milhões de euros”.

“Todos os nossos indicadores estão dentro daquilo que a legislação coloca”, garante.

 

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