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Câmara de Redondo reduz valor do orçamento de 2022 para 10,5 ME

A Câmara de Redondo (Évora) reduziu este ano o valor do orçamento em quase meio milhão de euros, para um total de 10,5 milhões, devido à diminuição das verbas transferidas pelo Estado, disse hoje o presidente do município.

“O orçamento para 2022 fica penalizado por uma redução de 489 mil euros provenientes das transferências do Estado central, face ao valor homólogo de 2021”, indicou à agência Lusa o presidente da Câmara de Redondo, David Fialho Galego.

Segundo o autarca alentejano, que cumpre o primeiro mandato, depois de ser eleito pela coligação PSD/CDS-PP nas autárquicas do ano passado, o orçamento municipal de 2021 foi de “11.044.171 euros”, enquanto o deste ano tem um valor de “10.548.386 euros”.

A proposta de orçamento foi aprovada em reunião de câmara, por unanimidade, e na assembleia municipal, por maioria, com os votos a favor dos oito eleitos do PSD/CDS-PP e dos dois da CDU e a abstenção dos sete elementos de dois movimentos independentes.

David Fialho Galego referiu que as Grandes Opções do Plano e Orçamento para este ano “assentam numa nova visão” que a gestão PSD/CDS-PP preconiza para o concelho, “suportada em três grandes pilares”.

“O apoio incondicional à juventude, educação e conhecimento, o desenvolvimento económico e promoção do bem-estar social e a valorização da nossa cultura, das nossas raízes e do nosso património”, enumerou.

Entre outras metas, a câmara quer implementar este ano uma estratégia de revitalização da tradição oleira, “potenciar a instalação de novas iniciativas empresariais” e fomentar o “potencial turístico do concelho”, indicou o autarca.

“Será igualmente um ano de extrema relevância na definição da nova geração de políticas de habitação para o concelho de Redondo, bem como para a criação de novos equipamentos e respostas sociais de proximidade”, adiantou.

De acordo com o autarca, está prevista para este ano a conclusão da construção do novo posto de turismo e da regeneração urbana na sede de concelho e a criação de novas instalações para o polo da universidade sénior, entre outras intervenções.

A construção de um centro de recolha oficial de animais e de campos de ‘padel’ ou o início dos trabalhos de melhoria das acessibilidades na Serra d’Ossa também vão avançar este ano, disse, precisando que estas obras envolvem um investimento de 1,5 milhões de euros.

Quanto aos valores das taxas dos impostos municipais, David Fialho Galego realçou que a do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi fixada em 0,30%, fruto do “acordo entre todas as forças políticas” para a reduzir “gradualmente de 0,425% para 0,30%”.

O município vai ainda atribuir descontos de 20, 40 ou 70 euros para as famílias com um, dois ou três ou mais dependentes a cargo, respetivamente.

Os restantes impostos mantiveram-se em relação a 2021, nomeadamente a isenção o lançamento da taxa de Derrama e a manutenção da participação de 3% no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

C/Lusa

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