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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Carlos Pinto de Sá diz que “pais da Escola de S. Mamede têm razão” e queixa-se da falta de empreiteiros (c/som)

Os encarregados de educação dos alunos da Escola Básica de São Mamede, Évora, têm demonstrado o seu descontentamento relativamente às condições em que a o estabelecimento se encontra no início deste ano letivo.

A obra que decorria foi “abandonada pelo empreiteiro”, “os esgotos inutilizam o pátio”, são alguns dos aspetos que se podem ler em comunicado da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola de S. Mamede (APEEESM), apontando a falta de “uma resposta capaz” do Município.

A RC falou com Carlos Pinto de Cá, presidente da Câmara Municipal de Évora que declara que “os pais têm razão”.

“As obras atrasaram-se por razões variadas”, explica, sendo que “a grande obra de intervenção e reabilitação do pátio de cima” se prolongou para além do previsto devido a intervenções arqueológicas, “mas no centro histórico é mesmo assim”. Estas intervenções custaram “mais de 40 mil euros”.

“Foi infelizmente um processo demorado, mas nas obras do centro histórico temos estes imponderáveis”
Carlos Pinto de Sá

 

O empreiteiro abandonou depois a obra, “e tinha direito a fazê-lo”, o que levou o município a ter de abrir “novo concurso para que um novo empreiteiro ou o mesmo, mas em condições diferentes, pudesse concorrer ao resto da obra”.

O autarca aponta – “temos que estudar as coisas e cumprir o que está definido, mas obviamente isto tem impactos na vida das pessoas”.

Mais acrescenta que a Junta de Freguesia está a fazer uma intervenção no pátio de baixo, “para melhorar os acessos”.

Tanto o Município como a Junta de Freguesia, aponta o autarca, estão a ter “essa dificuldade em arranjar empreiteiros porque os concursos ficam desertos, não há facilidade de arranjar empresas que queiram fazer determinados tipos de trabalhos”.

O presidente de Évora declara que “a obra devia ter sido feita mais cedo”, mas “não foi possível”, sendo é uma obra que “vai durar 45 dias e vai afetar aqui durante 2 meses”.

O autarca reconhece que “temos uma situação difícil na Escola de São Mamede, mas que tem a ver com estes imponderáveis de obra”, sempre tendo em “uma perspetiva, que a escola vai melhorar significativamente quando as obras estiverem concluídas”.

“Compreendo as preocupações dos pais e as questões que levantam em relação à escola
Carlos Pinto de Sá

Por enquanto, “os miúdos vão ali ter aqueles incómodos e aqueles problemas, não temos ali uma solução para resolver”, estando a procurar-se que “a obra do pátio de baixo seja terminada no prazo mais curto possível”, para o deixar disponível para os alunos.

Mais acrescenta que “também houve um problema que vinha do andar de cima, da Universidade, que também já se está a resolver”, e que permitirá “desbloquear uma outra zona da escola, mas de facto vamos ter constrangimentos até ao final do ano certamente”, conclui.

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