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Cavaleiro Elvense Marcos Bastinhas lidera ranking de atuações na temporada de 2022!

No primeiro ano pós-pandemia, o número de touradas cresceu 58% em relação a 2021, passando de 121 para 191 touradas e o público aumentou 105%, subindo de 182.600 em 2021 para 375.200 espectadores em 2022. Cerca de 70 mil hectares foram dedicados à criação de toiros bravos promovendo a Em linha com os objectivos da Conferência Nações Unidas sobre a biodiversidade realizada em Montreal, que pretende manter e restaurar ecossistemas, deter a extinção de espécies e manter a diversidade genética, os ganadeiros portugueses continuaram o seu trabalho de gestores ecológicos, promovendo a biodiversidade e a mitigação das alterações climáticas em cerca de 70 mil hectares de lezíria, montado e espaços endémicos nos Açores dedicados ao toiro bravo, preservando este património genético.

Os consumidores

biodiversidade e o combate às alterações climáticas. 

De acordo com a nota de imprensa enviada à nossa redação pela Protoiro, a temporada tauromáquica de 2022 foi a primeira temporada sem restrições pandémicas e o setor mostrou uma grande resiliência e vitalidade, com indicadores de crescimento muito altos, estando já em números próximos aos de 2019.

Em 2022 realizaram-se 191 espectáculos tauromáquicos (121 em 2021), uma subida de 58%, obtendo 375.200 espectadores (182.600 em 2021) representando um crescimento de 105% face a 2021. 

Para Diogo Durão, Presidente da ProToiro (Federação Portuguesa de Tauromaquia) e da Associação Nacional de Grupos de Forcados, o “ano de 2022 mostrou uma grande resiliência do setor tauromáquico e, terminadas as limitações na realização de espectáculos, registou-se um grande crescimento no número de espectáculo e de público, que voltou a acorrer em massa às corridas de toiros, o que mostra bem o apego dos portugueses à cultura tauromáquica”.

Dado relevante é o facto de, analisando só as corridas de toiros, estas terem aumentado 11% face a 2019 (de 138 em 2019 para 153 em 2022), superando o número pré-pandemia. Para isso contribuiu o reforço do número de corridas nas principais praças mas também o aumento da actividade nas praças toiros amovíveis pelo país, recuperando actividade em diversos concelhos, representando 20% dos espectáculos face aos 13% de 2019. No que diz respeito à média de ocupação em Corridas de Toiros esta foi de 2174 espectadores, uma subida de 35,7% face aos 1602 espectadores por Corrida em 2021. 

O ranking dos cavaleiros foi liderado por Marcos Bastinhas (45 actuações), o dos matadores de toiros por Joaquim Ribeiro “Cuqui” e João Silva “Juanito” (6 actuações), o dos Forcados pelo Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca (24 actuações) e a ganadaria que mais lidou foi Passanha (91 toiros). Vila Franca de Xira foi a cidade com mais espetáculos tauromáquicos (13) e a RACG foi a empresa que mais espetáculos produziu (28).

Tornaram-se cavaleiros de alternativa (profissionais) dois jovens cavaleiros: Joaquim Brito Paes (21 Julho, no Campo Pequeno em Lisboa) e António Núncio (15 Agosto, em Requengos de Monsaraz).

No balanço do ano as ganadarias portuguesas voltaram a contribuir positivamente para a balança comercial de bens e serviços, tendo as exportações atingido as 456 reses bravas (para Espanha e França), num aumento de 143% face às 187 de 2021. Foram importados somente 13 toiros. No total de 2022 foram lidados 1206 toiros nas praças nacionais face aos 740 de 2021, um aumento de 63%.

 

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