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Terça-feira, Abril 16, 2024

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“Com o financiamento da Fundação Gulbenkian, acompanharmos todos os processos da Bolsa de Disponíveis até ao fim e não ficarmos apenas pela simples mediação inicial”, diz Tiago Abalroado da UNITATE (c/som)

Em declarações à RC, Tiago Abalroado, presidente da direção da UNITATE – Associação de Desenvolvimento da Economia Social, afirmou que “o grande objetivo da Bolsa de Disponíveis, lançada pela associação, é acompanhar todos os processos de encaminhamento das pessoas para as IPSS até ao fim e não apenas ficar pela mediação inicial”.

O dirigente refere que, apesar que não ter números exatos “desde o início da bolsa, já teremos feito à volta de 150, 200 encaminhamentos. Tem sido uma base diária, mas depois não acompanhamos o processo até ao fim. Fazemos o encaminhamento e será depois cabe a instituições assegurar a entrada das pessoas”.

A Bolsa de Disponíveis, lançada pela UNITATE no dia 23 de março, foi um dos 19 projetos escolhidos pela Fundação Calouste Gulbenkian para beneficiar de financiamento no âmbito da iniciativa “Gulbenkian Soluções Digitais / COVID-19”, que possibilitará garantir a perenidade da Bolsa, alojá-la num domínio e servidor específicos, automatizar os mecanismos de procura/oferta de trabalho e voluntariado (sem necessidade de intervenção humana) e projetar iniciativas futuras de intercâmbio entre a rede de agentes da sociedade civil inscritos e as instituições sociais de todo o país.

Tiago Abalroado referiu que “um dos objetivos com a nossa candidatura ao financiamento da Fundação Gulbenkian é acompanharmos todos os processos até ao fim e não ficarmos apenas nesta simples mediação inicial”, e que “é uma tarefa que será facilitada com a aplicação desta plataforma, porque aí teremos uma noção mais exata”.

Atualmente a Bolsa conta com cerca de 1500 pessoas inscritas, e “tem havido muita procura sobretudo na zona norte e centro do país, nos territórios mais afetados pela pandemia, de IPSS a contactarem nos diariamente para captar voluntários e prestarem as suas necessidades de voluntariado”, frisou o dirigente.

“Tem sido uma dinâmica muito interessante, daí que agora vamos utilizar esse financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian para perpetuar esta bolsa, para que se torne uma realidade permanente e permitir também uma maior interação entre as instituições e a sociedade civil neste processo, sem serem necessário a intervenção de intervenção humana”, conclui.

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