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Comissão para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja vence prémio da APAV 2022!

Diário de Noticias

Realiza-se esta manhã a cerimónia de entrega do Prémio APAV 2022, na nossa sede, Rua José Estêvão, 135-A, em Lisboa.

Em 2020, a propósito do 30.º aniversário da APAV, foi criado o Prémio APAV, que se destina a distinguir a/s pessoas/s singular/es ou coletiva/s que se destaquem na defesa e na promoção dos fins, missão e visão da APAV. Em 2020 foi atribuído a título póstumo, a Bruno Brito (1976-2020), distinguindo-o pelo seu carácter pioneiro, a nível nacional e internacional, em novas e desafiantes áreas de conhecimento, enriquecendo a intervenção junto das vítimas de crime, seus familiares e amigos/as. Em 2021, o Prémio APAV não foi atribuído, ratificando-se a deliberação de não atribuição para esse ano.
Neste ano de 2022, o Prémio APAV será entregue à Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa [informação sob embargo até 25/10 às 11h], cujos seis membros estarão presentes na cerimónia de entrega do Prémio, disponíveis para prestar declarações.
A Comissão Independente, anunciada em novembro de 2021, organiza-se de forma autónoma e independente da Igreja Católica e de quaisquer outros credos, religiões, raças, etnias, géneros e identidades. Adicionalmente, apresenta-se e afirma-se isenta, independente e não influenciável, mantendo como propósito primeiro da sua ação o de dar voz ao silêncio de todas as vítimas deste tipo de crime.
A atuação da Comissão Independente, pelo apoio na desocultação de situações de violência, sua caracterização e estudo, e futura intenção de melhor auxiliar a atuação da Igreja Católica face a situações de violência sexual mereceu, portanto, a atenção da APAV e a intenção de lhe ser atribuído o Prémio APAV 2022.
O troféu foi desenvolvido por Gonçalo Falcão e Tiago Águas, partindo da “ideia de transformar um processo negativo num positivo” — pelo que se usou lixo plástico derretido e remoldado para a construção do troféu. O designer Gonçalo Falcão explica que usou “plástico branco e vermelho que, neste processo, se misturaram de formas imprevisíveis”, com a forma estável de um pilar.

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