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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Conheça aqui os grupos prioritários na vacinação contra a COVID-19 em Portugal

O plano de vacinação de Portugal contra a COVID-19, desenhado pelo Governo e autoridades de saúde, está a ser apresentado esta quinta-feira.

A ministra da saúde, Marta Temido, anunciou um investimento de 200 milhões de euros, num total de cerca de 22 milhões doses de vacinas da COVID-19.

“É mais um passo de um trabalho que começou há muitos meses atrás”, afirmou a ministra da saúde no início da apresentação.

Segundo Marta Temido, as vacinas serão gratuitas, facultativas e distribuídas em vários pontos do SNS. “Não nos podemos distrair que a disponibilização de vacinas vai continuar a ser acompanhada durante largos meses”, relembrou.

Francisco Ramos, coordenador da Task Force para elaboração do plano de vacinação referiu quais os objetivos da vacinação, nomeadamente, reduzir mortalidade e o número de internamentos; controlar os surtos e o impacto do Serviço Nacional de Saúde.

O coordenador da Task Force confirmou também quais os grupos prioritários para a primeira fase de vacinação que corresponde a 950 mil pessoas, nomeadamente:

  • Pessoas com 50 ou mais anos com uma destas patologias associadas: doenças crónicas, cardíacas e outras doenças graves;
  • Pessoas residentes e lares e internadas unidades de continuados e respetivos profissionais: nestes casos a vacinação será no próprio lar;
  • Profissionais de saúde, envolvidos no tratamento de doentes;
  • Forças Armadas e de Segurança.

Quem tomar a primeira dose da vacina ficará com a segunda dose marcada e programada. Vai ser implementado um sistema para identificar os grupos de risco. Neste ponto, caberá aos serviços de saúde identificarem estes mesmos grupos.

Numa segunda fase serão vacinadas cerca de 1,8 milhões de pessoas com mais de 65 anos e sem qualquer patologia associada. Ainda nesta fase será necessária a expansão dos pontos de vacinação “em conformidade com as necessidades”, avançou Fernando Ramos, que garantiu ainda que “em janeiro estaremos em condições de iniciar processo de vacinação”.

Por fim, haverá ainda uma terceira fase para “o resto da população”.

Portugal esteve desde junho a acompanhar o processo da produção da vacina, juntamente com a União Europeia. A Agência Europeia de Medicamentos vai publicar o seu parecer sobre a vacina da Pfizer no próximo dia 29 de dezembro e da farmacêutica Moderna no dia 12 de janeiro.

O presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, afirmou que foram desenvolvidos vários acordos de aquisição da vacina, de forma a criar condições para que o processo se desenrolasse de forma equitativa em todos os países.

Há seis acordos para vacinas na União Europeia que chegarão também a Portugal, nomeadamente: farmacêutica AstraZeneca (6,9 milhões de doses para Portugal), GSK, Johnson and Jonhson (4 milhões de doses), farmacêutica Pfizer (4 milhões), Coranavac (4/5 milhões) e a farmacêutica Moderna (1,8 milhões).

Rui Santos Ivo relembrou a importância da intervenção das autoridades durante a fase da produção das vacinas, uma forma de garantir as boas práticas de fabrico.

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