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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Costa vê Sines como “campeão” no hidrogénio verde na Europa

O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou hoje que Portugal tem “a energia solar mais barata à escala mundial”, fator que pode contribuir para tornar Sines, Setúbal, num “campeão da produção de hidrogénio verde” na Europa.

A central termoelétrica da EDP fehcou recentemente em Sines, a onde deixará de ser produzida energia a partir do carvão, e passará a ser produzida energia “através de hidrogénio verde”, sublinhou, numa cerimónia nesta cidade do litoral alentejano.

“E por que é que Sines pode ser um campeão da produção de hidrogénio verde em toda a Europa?”, questionou António Costa, respondendo que, é “pela mesmíssima razão” que vai acolher um megacentro de dados global, um projeto da empresa de capitais anglo-americanos start campus.

De entre outras localizações pelas quais os promotores poderiam ter optado, escolheram Sines “porque aqui é possível ter um ‘mega datacenter’ energeticamente sustentável”, destacou o primeiro-ministro. 

“E mais”, isto é, “com a energia renovável mais barata que é possível encontrar”, porque nos “dois últimos leilões” realizados foi possível “bater o recorde mundial do preço da energia solar mais barata à escala mundial”, realçou.

Segunndo António Costa, o país tem a energia de origem solar mais barata à escala mundial, por isso, pode se “manter esse recorde porque a energia solar é um recurso que é inesgotável”.

Sendo que “a energia barata foi uma condição fundamental” para a start campus escolher Sines, “essa mesma energia barata será também fundamental para instalar aqui os pontos onde se podem fazer a hidrólise para a produção do hidrogénio verde”, afirmou

O primeiro-ministro discursava na cerimónia de apresentação do projeto de um megacentro de dados global a instalar em Sines pela empresa de capitais anglo-americanos start campus.

O denominado Sines 4.0 prevê um investimento de “até 3.500 milhões de euros” num ‘campus Hyperscaler Data Centre’, com capacidade até 450 Megawatts (MW), que “criará até 1.200 postos de trabalho diretos altamente qualificados e pode vir a gerar 8.000 novos empregos indiretos até 2025”, segundo a empresa promotora.

O investimento da empresa detida pelos norte-americanos da Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner) e pelos britânicos da Pioneer Point Partners foi apresentado hoje, numa cerimónia em que participaram ainda o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e vários secretários de Estado.

O início da construção está previsto para 2022, a envolver 900 pessoas numa primeira fase e até 2.700 no total. O Sines 4.0 deverá inaugurar, no final de 2023, o primeiro dos cinco edifícios projetados.

 

 

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