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Covid-19: António Costa adverte que desconfinar a conta-gotas “não é sinónimo de sair e fazer tudo”

Foto: ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O primeiro-ministro, António Costa, salientou que o início da primeira fase do desconfinamento, a iniciar-se hoje, não é sinónimo de sair e fazer tudo, advertindo que a pandemia ainda é grave e que na Páscoa mantém-se o dever geral de recolhimento.

Recorde-se que a partir de hoje começa o desconfinamento gradual e a “conta gotas”, apresentado por António Costa na passada quinta-feira, que visa a abertura das creches, ensino pré-escolar e escolas do primeiro ciclo do básico, sendo reaberto ainda o comércio ao postigo e estabelecimentos de estética como cabeleireiros.

O  aviso sobre a situação sanitária do país foi transmitido por António Costa numa mensagem publicada na sua conta pessoal na rede social Twitter.

“Entramos hoje na primeira fase do desconfinamento que tem de ser muito prudente, gradual e a conta-gotas. E conta-gotas não é sinónimo de sair e fazer tudo o que gostaríamos de fazer como se não atravessássemos ainda uma grave pandemia”, assinalou.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro observou depois que, em matéria de contenção da covid-19, “esta é uma fase bastante exigente”, recordando que, “até à Páscoa, inclusive, mantém-se o dever geral de confinamento. Não podemos correr riscos e deitar tudo a perder. A vida e a saúde estão em primeiro lugar”, acrescentou.

É de notar que o plano prevê novas fases de reabertura em 05, 19 de abril e 03 de maio, mas as medidas podem ser revistas se Portugal ultrapassar os 120 novos casos de infeção pelo novo coronavírus por dia por 100 mil habitantes a 14 dias, ou, ainda, se o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 ultrapassar 1.

A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos dois próximos fins de semana e na semana da Páscoa (26 de março a 05 de abril), e o dever de recolhimento domiciliário vigora até à Páscoa.

 

(fonte: Lusa)

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