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Covid 19 – Autoagendamento para maiores de 50 anos deve arrancar quinta-feira à tarde

A partir de quinta-feira à tarde as pessoas com mais de 50 anos devem poder começar a inscrever-se no portal do autoagendamento para receber a vacina contra a covid-19.

A abertura a esta faixa etária foi avançada por Gouveia e Melo, coordenador da task force para a vacinação, que disse esta quarta-feira à noite que espera poder abrir amanhã (quinta-feira) à tarde o autoagendamento à faixa etária a partir dos 50 anos. Atualmente, só pode ser feita por maiores de 55 anos.

Em entrevista à TVI, o vice-almirante explicou que a vacinação vai ser aberta no início de junho (dia 6) à faixa etária a partir dos 40 anos e mais tarde (dia 20) aos maiores de 30, porque o país vai receber uma grande quantidade de vacinas que permitem que a inoculação seja reforçada. Com cerca de 100 mil vacinas para dar por dia.

Quanto às regiões que estão mais atrasadas em termos percentuais, como Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Norte, haverá um reforço no número de doses distribuídas. “Todas essas regiões vão ser mais vacinadas para terem a mesma percentagem de população” inoculada, acrescentou.

De acordo com o coordenador da task force, até agora as vacinas eram prioritariamente dadas às pessoas com mais de 60 anos, por serem as que corriam maior risco de internamento e morte (96%), “em regiões que têm uma estrutura etária diferente” e que as regiões com “mais idosos avançaram percentualmente”. “Estamos a acabar nesta semana” a vacinação da faixa etária dos 60 anos”, revelou ainda.

Gouveia e Melo garantiu que as regiões vão chegar todas ao mesmo tempo aos 70% de população inoculada, a percentagem apontada para se atingir a imunidade de grupo.

Questionado sobre se faz sentido rever a matriz de risco, tendo em conta que a população mais vulnerável esta praticamente inoculada, o coordenador da task force respondeu que “este é eventualmente o momento certo”. “A forma de raciocinar sobre a pandemia tem que mudar necessariamente”

80 mil vacinas por dia

Segundo o responsável, o país está a conseguir dar em média cerca de 80 mil vacinas por dia. O número não tem sido superior porque as farmacêuticas não têm estado a entregar as doses de forma faseada, adiando-as para os fins dos trimestres. “Estou sempre dependente de uma variável de uma variável que é externa à nossa vontade”

O vice-almirante admitiu que as vacinas indicadas para as faixas etárias mais velas (AstraZeneca e Jenssen) podem vir a sobrar e a serem entregues a outros países, como os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ou no âmbito da iniciativa Covax (Acesso Global às Vacinas da Covid-19).

Mas para já ainda é preciso assegurar as segundas doses suficientes da vacina da AstraZeneca para quem recebeu a primeira. “As esmagadora maioria prefere receber a segunda dose em vez de estar à espera de um plano de vacinação cruzado que ainda não existe”, contou, adiantando que houve cerca de 200 mil pessoas com menos de 60 anos que receberam a primeira dose da AstraZeneca.

Gouveia e Melo não afastou a hipótese de a população vir a receber mais doses de vacinas no futuro, mas deixou essa conclusão para as autoridades de saúde, Porém considerou ser “natural” e com as “novas variantes” que “este processo vá ser como o da gripe”.

In https://www.jn.pt/

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