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Covid-19: Investigadores, médicos, professores e pais defendem reabertura das escolas a partir de 1 de março

Um grupo de especialistas, professores e país, pediram em carta aberta ao Governo e ao Presidente da República, a reabertura urgente das escolas já a partir de 01 de março, a começar pelas creches e pelo ensino pré-escolar.

Entre os assinantes desta carta estão o virologista Pedro Simas e o epidemiologista Henrique Barros, que dizem ser possível manter as escolas abertas com ensino presencial com as devidas precauções, apontando algumas medidas de precaução.

A carta foi dirigida ao primeiro-ministro, António Costa, ao ministro da Educação, à ministra da Saúde e também ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O grupo de assinantes abrange pais, professores, epidemiologistas, psiquiatras, pediatras e outros médicos, psicólogos, cientistas e profissionais de diferentes áreas, que lembram que um largo conjunto de investigações, “mostrou que as escolas não são contextos relevantes de infeção e, durante o primeiro período, as medidas sanitárias em vigor nas escolas provaram que o curso da epidemia foi independente das escolas estarem abertas”, refere o comunciado.

Assim, defendem a reabertura de creches e estabelecimentos de educação pré-escolar no início de março e a abrir o ensino básico a partir do início do próximo mês de forma gradual e a começar pelos 1.º e 2.º ciclos.

O grupo considera também que devem ser providenciados meios efetivos aos estabelecimentos e permitir o regresso ao ensino realmente presencial para todas as crianças e jovens beneficiários da ação social escolar, sinalizadas pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, ou para as quais a escola considere ineficaz o ensino a distância e estejam em risco de abandono escolar.

Na opinião dos signatários, no regresso ao presencial deve ser dada prioridade às componentes práticas do ensino artístico e profissional e tornar a máscara cirúrgica obrigatória desde os seis anos fornecida pela escola.

O grupo lembra ainda que durante o primeiro período, as medidas sanitárias nas escolas impediriam numerosos casos e clusters (só houve 800 turmas que tiveram que fechar em todo o país neste período). No mês de fevereiro, nas 700 escolas que estão em funcionamento para acolher os filhos dos profissionais essenciais, só 25 casos positivos resultaram dos 13 mil testes realizados.

 

(Fonte: Lusa)

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