Os médicos de família apelaram hoje para a uma revisão urgente da organização do combate à pandemia e a um reforço dos cuidados de saúde primários, propondo 10 medidas para melhorar esta resposta.
De acordo com um documento conjunto disponibilizado no site da Ordem dos Médicos e que resultou da colaboração de diversos profissionais, os médicos de familia defendem que se elimine a necessidade de presença física de um médico de família nos centros de vacinação, dado o conhecimento atual sobre as vacinas, “bastando a presença de um médico com treino em medidas de suporte de vida para avaliar e orientar as intercorrências verificadas”.
Estres profissionais defendem ainda que todos os médicos das unidades de saúde familiar e das unidades de cuidados de saúde personalizados (médicos, enfermeiros e assistentes técnicos) regressem aos respetivos locais de trabalho e retomem a normal atividade assistencial, incluindo a doença aguda respiratória.
Neste mesmo documento pode ainda ler-se o pedido de que seja eliminada a estrutura dos ADR (Áreas Dedicadas para Doentes Respiratórios), defendendo que, “excecionalmente e quando o contexto local assim obrigue”, os agrupamentos de centros de saúde podem criar “unidades assistenciais suplementares de resposta à doença aguda, com recursos humanos próprios ou em regime de horário extraordinário”.
Os médicos pedem ainda que sejam implementados os automatismos com recurso a tecnologias de informação e comunicação nos procedimentos correntes.
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