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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Covid 19: Novas regras para casos que surgirem nas escolas. Ministério da Educação anuncia plataforma de monitorização

Tal como a Rádio Campanário noticiou, o Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa reabre todas as suas escolas amanhã, voltando assim ao regime de aulas presenciais para todos os alunos desta comunidade escolar.

Entretanto, no dia de hoje, o ministério da Educação criou uma plataforma para os diretores reportarem casos de infeção ou de quarentena. Além do parecer positivo dos delegados de saúde, os agrupamentos vão ter de pedir autorização à Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGESTE) para enviarem turmas para casa em isolamento profilático, avança o Jornal de Notícias.

“A partir de hoje o ministério vai poder monitorizar em tempo real, quase ao minuto, a evolução da pandemia nas escolas e ter dados mais fidedignos”, defendeu ao JN o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Até hoje, explicou Filinto Lima, os diretores tinham de responder às perguntas de um documento word e enviar por e-mail às respetivas direções de serviços regionais que posteriormente reenviavam para a DGESTE. “Era excessivamente burocrático e, por isso, a plataforma foi muito bem recebida”, assegurou.

Esta informação chegou às escolas ontem à noite. A “plataforma para a monitorização da situação epidemiológica em ambiente escolar” pretende “simplificar o processo de monitorização”.

Os diretores terão de reportar três situações distintas: identificar casos positivos de covid-19 (no caso dos alunos indicar o ano de escolaridade e estabelecimento do agrupamento), casos de quarentena e de isolamento profilático decorrentes de contactos de risco e ainda dos alunos integrados em grupos de risco que ficam em ensino à distância. As altas também terão de ser reportadas.

Um endereço de mail foi criado para dar apoio técnico aos diretores.

A mudança de regime de ensino de presencial para misto, por exemplo, após o envio de uma turma para casa em isolamento profilático requer o parecer do delegado de saúde e os diretores terão de pedir autorização à DGESTE.

“A DGESTE vai ter de dar resposta muito rapidamente”, frisa Filinto Lima. O presidente da ANDAEP não defende a divulgação dos dados por considerar que pode ter um efeito “alarmista”. “Importante é a as autoridades de Saúde e Ministério da Educação receberem informação fidedigna para tomarem medidas”, frisou.

O Ministério da Educação não se tem pronunciado sobre o número de surtos ou casos nas escolas. Essa informação tem sido divulgada pela diretora-geral de Saúde. No dia 23 de outubro, estavam ativos 63 surtos em estabelecimentos de ensino no país.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) tem feito levantamento de casos de infeção, no domingo essa lista integrava mais de 500 escolas.

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