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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Cromeleque maior da Península Ibérica no concelho de Évora

Um monumento construído há mais de 5.500 anos antes de Cristo que pode visitar na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, no concelho de Évora.

Os Cromeleques são um reflexo de proporções gigantescas daquela era de encantamento pagão, também providencialmente conhecida por Período da Pedra Polida.

Uma atração composta por 94 pedras onduladas, em pé, na encosta da colina. De acordo com o arqueólogo Mário Carvalho em declarações às Viagens Sapo “Não acreditamos que eles utilizassem os monumentos para controlar a transição das estações ou perceber quando estavam a chegar. Para isso não precisamos de levantar pedras. Mas acreditamos que eles celebrassem estes momentos do ano e, como tal, os monumentos tivessem uma importância grande do ponto de vista de ritual e celebração em alturas de transição das estações”.

Nos menires do cromeleque também podemos observar várias gravações. Algumas são grandes e, consoante a luz do sol, podemos ver com alguma simplicidade inscrições geométricas, simbólicas, crescente lunares e báculos.

Existe ainda uma especulação arqueológica sobre o significado original de alguns símbolos. O mais simples de compreender é o nascente lunar, um círculo que é decifrado como o sol. Já o báculo é um cajado do pastor, possivelmente seria o símbolo de poder, força, domínio do homem sobre o animal. É uma ideia representativa deste período.

Por outro lado, a interpretação dos menires, como por exemplos os de Almendres, podem ser percebidos como um símbolo fálico a fecundar a terra.

De acordo com o arqueólogo Mário Carvalho existe um Cromeleque que “É o maior da Península Ibérica e corresponde às caraterísticas de implantação de todos os outros mais pequenos. Está não no topo de uma colina mas na descida de uma lomba, orientado a nascente, com uma orientação central para o equinócio. Corresponde a todos os parâmetros dos outros, a única diferença é que é muito maior.”

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