O movimento solidário “Somos feitos de pessoas” irá ajudar famílias de refugiados ucranianos a virem para Portugal, numa iniciativa conjunta promovida pela Delta Cafés, Câmara Municipal de Lisboa (CML), e a consultora GCI, e que pretende apoiar a população refugiada na Ucrânia.
Conforme nota de imprensa enviada à nossa redação, o primeiro autocarro deste movimento parte esta sexta-feira às 11H00 da Igreja Ucraniana de Lisboa, na Praça do Chile, com destino à Polónia, e irá trazer no regresso 50 cidadãos ucranianos.
Na bagagem do autocarro vão bens alimentares, sacos de cama, roupa e medicamentos para serem entregues a refugiados em solo polaco. Na comitiva irá também um enfermeiro voluntário que irá prestar cuidados necessários, bem como um tradutor.
A Delta Cafés irá assegurar toda a logística, desde o transporte e alimentação, e estará disponível para analisar eventuais oportunidades de emprego em colaboração com as entidades oficiais. A chegada a Lisboa contará com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, que tratará de todo o processo burocrático destes cidadãos.
O regresso está previsto para dia 17 de março.
“A responsabilidade social faz parte do ADN da Delta Cafés. E esta iniciativa só vem reafirmar o nosso compromisso. É necessário unir esforços, mostrar o exemplo, que a ajuda de todos é essencial num momento tão difícil e sensível como este, em que as pessoas são forçadas a abandonar o seu País por motivos de guerra. O mais importante é arranjar soluções para apoiar os refugiados ucranianos que vivem nesta situação delicada, fazendo acontecer para tentar que o mundo e o amanhã destes cidadãos seja um pouco melhor”, sublinha Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro Delta-Cafés.
“Somos feitos de pessoas e aquilo que os nossos viram na Polónia levou-nos a continuar a reunir ajuda”, diz Bruno Batista, CEO do Grupo GCI. “A primeira viagem contou apenas com colaboradores da GCI, desta vez com o apoio da Delta Cafés e da Câmara Municipal de Lisboa vamos partir, novamente, para a fronteira da Polónia com a Ucrânia e trazer para Portugal mais famílias”, acrescenta.
