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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“É importante não nos deixarmos melindrar por “essas coisas” que andam à volta da tauromaquia” diz Cavaleiro Marcos Bastinhas(c/som)

O Cavaleiro Elvense Marcos Bastinhas, neto do comendador Rui Nabeiro, arrancou esta nova temporada com uma nota imagem.

Filho de um dos mais reconhecidos cavaleiros tauromáquicos, Joaquim Bastinhas, tem na sua génese o gosto pela arte.

À margem da visita realizada recentemente às empresas do grupo Nabeiro-Delta Cafés pela Casa da América Latina e os Embaixadores latino-americanos acreditados em Portugal, a Rádio Campanário falou com o cavaleiro alentejano sobre as suas expetativas para esta nova temporada.

Marcos Bastinhas começou por nos referir que “esta temporada está a correr muito bem, já fiz 5 espetáculos, está a ser uma temporada magnifica. “Tendo como pano de fundo o bonito Aqueduto das Amoreiras na sua imagem deste ano, o cavaleiro alentejano referiu ser “importante inovar e mudar a imagem”.

De objetivos bem definidos, Marcos Bastinhas” quer ficar entre os primeiros, senão em primeiro, a nível nacional, contando este ano com cerca de 40 corridas” destacando entre estas a sua participação em Nines ou os Açores.

Questionado como está a ser, na sua opinião, a retoma à tauromaquia após dois anos de pandemia, o neto de Rui Nabeiro diz de forma convicta “as pessoas já estavam saturadas de todo este tempo e a prova disso é que já tivemos três casas esgotadas e outras cheias.”

Marcos Bastinhas destaca que “as pessoas estão com vontade, com fome de touros e esperamos que este ano possa ser um ano muito importante para a Tauromaquia Portuguesa, para que esta arte regresse em força.”

Para o Cavaleiro “é importante não nos deixarmos melindrar por “essas coisas” que andam à volta da tauromaquia.”

Relativamente à importância da renovação e inovação neste setor, Marcos Bastinhas refere essa renovação é “importante ainda que seja difícil, porque a Tauromaquia já tem muitos anos e quando é tudo bem feito não se precisa mexer muito e inovar em certos aspetos desta cultura não é muito bom.”

Para o Cavaleiro, o mais importante é que “as praças estejam cheias e esgotadas“ cabendo a cada um dos intervenientes nesta arte “comunicar com o exterior e darmo-nos a conhecer pois no espetáculo em si não será necessário mexer em muita coisa”

O principal objetivo nesta aposta de marketing “é chamar mais pessoas, não só as que já são aficionadas, mas transformar também as que não são” aproveitando “os aspetos que podemos trabalhar e ir sempre evoluindo” e para tal há que rentabilizar, por exemplo, os benefícios das redes sociais.

A promoção da tauromaquia deve, na opinião do cavaleiro, “ser feita por todos, meios oficiais e institucionais e pelos próprios intervenientes pois nós somos os principais interessados então temos de trabalhar para isso, não só já dentro de praça, mas também fora dela.”

O ano de 2022 tem sido muito positivo nesse aspeto pois “estamos a tentar chegar a mais gente e isso tem estado a correr bem.”

 

 

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