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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Entre médicos de família e tarefeiros, o Alentejo assegura “praticamente a cobertura total” das necessidades, diz José Robalo (c/som)

Mais de metade das vagas abertas em concurso público, no final do ano de 2017, para médicos de família no Alentejo ficaram desertas, tendo sido preenchidas apenas 5 das 12 vagas abertas na região, contudo a prestação de serviços a todos os utentes do SNS no Alentejo é colmatada com recurso a prestação de serviços e às vagas agora preenchidas.

Em declarações à Rádio Campanário José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, considera que o concurso foi “positivo para o Litoral Alentejano”, onde 3 médicos de família irão iniciar as suas funções nesta zona que se apresenta como “extremamente carenciada em termos de medicina geral e familiar”, sublinhou.

Neste concurso, foram atribuídas ao Alentejo 12 vagas, nomeadamente “2 vagas para o Alentejo Central, 2 para o Baixo Alentejo, 4 para o Litoral e 4 para o Norte Alentejano”, em que “só 5 foram preenchidas: 1 no Alentejo Central, no Baixo Alentejo nenhuma foi preenchida, no Litoral tivemos 3 preenchidas e no Norte Alentejano 1 vaga preenchida”, revelou José Robalo.

Sobre o número de médicos de família na região alentejana, José Robalo garante que, neste momento, o Alentejo tem “incluindo todos médicos de família e algumas prestações de serviço, praticamente uma cobertura total dos utentes em termos de necessidades de procura”, sublinhando que, em termos de cuidados de saúde primários, tem “um conjunto de profissionais que podem garantir a continuidade de cuidados”.

Questionado sobre a atratividade dos concursos abertos para a região, o presidente da ARS Alentejo reconhece que “temos sempre desvantagem, particularmente em zonas que têm difícil acessibilidade”, mas ainda assim, “cada vez mais vamos ter oportunidade de ter mais profissionais a trabalhar fora dos grandes centros e a começar a utilizarem vagas no interior”, algo que justifica com o “número de profissionais que estão a sair em termos de formação”.

José Robalo diz ainda que, no que diz respeito aos cuidados de saúde primários, o Alentejo “não está mal”, mas em termos de cuidados hospitalares “eventualmente necessita de um maior número de profissionais em algumas áreas de especialidade”, o que pode permitir que os utentes “não tenham que se deslocar grandes distâncias” e “reduzir os tempos de espera”.

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