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“Esta modernização não coloca em causa a identidade da região” afirmou Secr. de Estado da Digitalização e da Modernização (c/som)

Hoje, dia 6 de março, realizou-se a apresentação da Agenda Digital do Alentejo, por parte da CCDR Alentejo e da ADRAL, que teve lugar no auditório da CCDR Alentejo, em Évora.

Um dos presentes na cerimónia foi Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com o Secretário de Estado sobre a apresentação da Agenda Digital do Alentejo, que começou por nos referir que esta “é uma agenda da modernidade e, como o digital é um fator absolutamente crucial para tornarmos os nosso territórios mais inteligentes, para que as nossa politicas públicas sejam baseadas em evidências, para que possamos perceber através dos dados as iniciativas que temos que por em prática, é por isso que ocorre agora uma agenda que se chama Agenda Digital do Alentejo”.

Segundo Mário Campolargo, “é todo um conjunto de princípios importantes, que estão alinhados com os objetivos estratégicos a nível europeu, nomeadamente a Bússola Digital 2030, e que compreendem, e relevo aqui, o esforço das competências digitais básicas e avançadas, é a base e a estrutura para que ninguém fique para trás”.

O Secretário de Estado da Digitalização e Modernização falou ainda na cobertura das zonas brancas, zonas que ainda não possuem a rede 5G e que, através dessa mesma cobertura, só assim será possível digitalizar todo o Alentejo e fazer chegar a digitalização mais facilmente a toda a população. Mário Campolargo fala ainda na utilização de “fundos do IPTV 2030, na ordem dos 150 milhões de euros, para garantir essa mesma cobertura”.

O Secretário de Estado falou ainda na importância da transição energética, quer na agricultura, quer na utilização das energias renováveis e apostar nas empresas, uma vez que “há um potencial enorme de atrair talento para o Alentejo, através da noção de qualidade de vida”.

Mário Campolargo afirmando que “esta modernização não coloca em causa a identidade da região. O importante é que se perceba que a matriz europeia no caminho para o digital é uma matriz balizada pelos valores”.

“Na Europa, através dos valores europeus, vamos buscar questões da proteção de dados, da utilização ética, da inteligência artificial, e tudo isso são indicadores de que nós podemos evoluir para uma sociedade mais digital, mas preservando os valores (…) e aqui, com estas sinergias e com esta capacidade de agregação de esforço, o que estamos é a utilizar os nosso valores de coesão nacional num objetivo comum que é tornar o Alentejo num território verdadeiramente inteligente nas suas vertentes económicas, nos serviços à população, nas competências digitais e na coesão social ”, concluiu.

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