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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Estações da Via Sacra, de Vila Viçosa, “a um passo” de classificação como conjunto de interesse público (c/som)

Os Passos de Cristo – Estações da Via Sacra de Vila Viçosa (Évora), encontram-se em vias de classificação como conjunto de interesse público (CIP).

O Projeto de Decisão relativo à classificação foi publicado em Diário de República, “por proposta da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)” ao Ministro da Cultura, explica Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional da Cultura, em declarações à Rádio Campanário.

Neste momento, “o processo encontra-se em fase (obrigatória) de consulta pública”, durante a qual poderá ser consultado na Direção Regional de Cultura, no site da Direção-Geral do Património Cultural e da Câmara Municipal de Vila Viçosa.

Terminada a fase de consulta pública, “e não havendo nenhum impedimento”, surge a “publicação da classificação definitiva em Diário da República”, determinando a classificação dos Passos de Cristo, como conjunto de interesse público.

“Já estamos praticamente no fim do procedimento”, conclui.

Os Passos Exteriores do Calvário que constituem o conjunto classificado como de interesse público são o Passo da Rua Dr. António José de Almeida, Passo da Rua Padre Joaquim da Rocha Espanca, Passo da Rua dos Fidalgos, Passo do Topo do Largo José Sande, Passo do Largo Mariano Prezado.

As cinco Estações da Via Sacra de Vila Viçosa (de sete originais) existentes atualmente que são percorridas na Procissão dos Passos, apresentam “portais de mármore”, em que cada capelinha apresenta um pórtico barroco, e os seus interiores são ricamente decorados com “cabeças de anjos, palmas, enrolamentos, aletas” e chagas de Cristo, com combinação de pintura, azulejaria e estuque. Os tetos das capelas “possuem abóbadas de berço”, sendo “encerradas com grandes portas de madeira”, segundo informações da Direção-Geral do Património Cultural.

Segundo informações da Direção-Geral do Património Cultural, a proposta de classificação foi inicialmente apresentada pela Câmara Municipal de Vila Viçosa e pela DR de Évora em 2003.

Após caducidade do processo em 2014 e com proposta de reabertura do mesmo pela Direção Regional da Cultura, em 2015 a Câmara Municipal de Vila Viçosa retomou os procedimentos de classificação dos imóveis como de interesse público, no âmbito da candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da Unesco. A proposta obteve desde então parecer favorável da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura (2015), no qual foi fundamentado o pedido da DGPC.

 

 

 

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