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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“Este espaço precisa de uma luz diferente, para que a história seja transfigurada para o nosso tempo” afirmou D. Francisco Senra Coelho (C/SOM)

Foi inaugurada este sábado, dia 6 de junho, a exposição “Strata”, da artista nova-iorquina Deanna Sirlin, que está patente no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora. A inauguração contou com a presença da Ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Em declarações à comunicação social, D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora e Presidente do Conselho de Administração da FEA, enquadrou esta exposição “no contexto que a Fundação Eugénio de Almeida assume de trazer à cidade um abraço de proximidade e de conforto, através de várias iniciativas de âmbito social e cultural, todas elas interligadas neste sentido de recomeçar a vida com coragem e com força. Ao mesmo tempo, esta exposição tem um grande sentir de conforto e de cumprirmos esta missão, de dizer com muita coragem que a vida continua e que a beleza dá sentido à vida e a mensagem da exposição certamente contribuirá para nós compreendermos que há uma estrada a percorrer em conjunto”.

O Arcebispo de Évora frisou que a FEA tem a grande preocupação “de trazer a Évora, cidade Património Mundial, a dimensão contemporânea que é o olhar de dimensão de vanguarda, onde nós compreendemos que nos inserimos num Mundo de grande dimensão global, onde a mobilidade da vida e das ideias é marcada nesta atitude de intercâmbio. Évora é uma cidade que está aberta ao Mundo e que faz parte do Mundo que tem para dar e para receber, e nós temos essa consciência nesta cidade tão marcada pelo barroco, pelo clássico, que tem um Templo Romano, que tem uma história milenar e cristã. E nesta estrada há um encontro também com as visões mais diferentes e com novidade, para que Évora faça parte de um futuro que chega e que também daqui parte com a nossa contribuição e com a nossa dimensão”.

D. Francisco Senra Coelho felicitou a iniciativa, na pessoa da Secretária-Geral e Administradora Executiva da FEA, Maria do Céu Ramos, enaltecendo “o trabalho longo com muita qualidade e coragem, e com uma dádiva à cidade de Évora.”

“Que Évora venha, que seja capaz de se abrir a dimensões diferentes, sem receios dos olhares diferentes. Que não sejamos pacatos espetadores, mas que sejamos ativos, participantes naquilo que a Humanidade faz. E este edifício [antigo Tribunal da Inquisição, onde está instalado o Centro de Arte e Cultura] precisa de uma luz diferente, para que a história seja transfigurada para o nosso tempo, pois esta casa precisa de uma luz nova na sua história”, afirmou o Arcebispo de Évora.

O Presidente do Conselho de Administração da FEA exaltou a presença da Ministra da Cultura na inauguração da exposição, dizendo que é “muito gratificante sentir que ela se associa a esta iniciativa e que sublinha com a sua presença de um modo muito saliente este crer da FEA. Irei dizer isso à Sra. Ministra essa gratidão que sentimos, porque com a sua presença vem dar força, alento e sublinhar a esperança e comprometer com o nosso compromisso daquilo que queremos para a cidade de Évora, de dar este abraço”.

“A Ministra veio a Évora nesta fase de recomeço, de retoma mostrar o seu empenho e, ao mesmo tempo, a sua presença é um convite para que ultrapassemos os medos e que com todo o cuidado perceber que somos todos chamados a uma participação proativa da cidadania. Agradecemos imenso este apoio que nos dá”, afirmou D. Senra Coelho.

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