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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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“Este livro reflete sobre as convicções do ocidente, que se têm vindo perder ao longo dos anos”, diz Carlos Aurélio (c/som)

Decorreu esta tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Viçosa, a apresentação do livro “O Bom Combate”, da autoria de Carlos Aurélio.

Um livro que fala sobre o “combate” da realização pessoal de cada um e sobre aquilo que podemos fazer de melhor para nós próprios.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Carlos Aurélio, autor do livro que nos explicou sobre o que mesmo se tratava.

Em declarações à Rádio Campanário, Carlos Aurélio começou por referir que ”’O Bom Combate’ não é nenhum combate que meta sangue à mistura, longe disso. É um combate pela realização pessoal de cada um, naquilo que podemos fazer melhor para cada um de nós próprios, claro que coloca um problema de relação com o mundo, mais ampla, ligada à filosofia, à religião e, neste caso, ‘O Bom Combate’ é uma frase extraída de uma Carta de São Paulo e, no fundo acaba por ser uma afirmação das coisas tradicionais do ocidente que estamos a deixar para trás, neste caso a ligação ao cristianismo e, o livro tem em vista essa visão do mundo e de nos colocarmos, cada um, ao serviço de uma causa maio”.

É um livro que nos ensina a sermos melhores com os outros e a olharmos mais para os outros. Olhar para os outras mas, também termos a convicção que temos um valor próprio, ou seja, não é criar um vazio para apenas pensar no outro, é mais que isso, é ter a convicção que há um valor próprio do ocidente, de Portugal, do cristianismo e que as pessoas, devido a esta fragmentação em que se encontra o mundo, parece esquecerem isso”, acrescentou.

Questionado sobre outras obras escritas, o autor recorda que “a primeira foi há cerca de 20 anos, ‘O Mapa Metafísico da Europa’, depois foi ‘Considerando os Filósofos’, tive algumas obras mais pequenas, sobre os azulejos, outro foi as ‘Cartas de Noé para Nayma’, já são algumas obras”.

Para mim a escrita representa uma necessidade que tenho, de expressão. Muita gente exprime-se de várias maneiras, no meu caso, há uma voz que me chama para a escrita, é uma vocação”, finalizou o autor.

 

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