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Terça-feira, Abril 16, 2024

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“Estes 30M€ são essenciais na competitividade das empresas de Campo Maior e Beja”, diz Ministra da Coesão Territorial(c/som e fotos)

Realizou-se hoje, em Campo Maior, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, a assinatura do contrato da Área de Acolhimento Empresarial de Campo Maior e Beja, inserida no Plano de recuperação e Resiliência.
A cerimónia foi presidida pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, acompanhada pelo Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel e da Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira e realizou-se no Centro interpretativo de Campo Maior
A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia de assinatura deste contrato. Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, sobre estes contratos hoje assinados, no valor de 15.176,783,06€- Campo Maior e Beja de 14.906.890,67 euros, começou por referir “estamos a falar de investimento publico para requalificar zonas industriais e dotá-las daquilo que hoje as empresas, quando se instalam, necessitam, nomeadamente energia barata, proteção contra incêndios, ou seja, um conjunto de infraestruturas que as zonas industriais mais antigas não têm.”
Para dar resposta a isto, adiantou Ana Abrunhosa “o Ministério da Coesão Territorial lançou um aviso no PRR de 110 milhões de euros, prioritariamente para o interior e hoje desses, estamos a assinar dois contratos no valor de 30 milhões de euros.”
Sobre este programa a Ministra dá ainda conta que foram apresentadas “muitas candidaturas, boas, mas não foram todas aprovadas” acrescentando, no entanto que “o novo quadro comunitário dará prioridade a estes investimentos.”
Ana Abrunhosa considera estes investimentos muito importantes para “quebrar as assimetrias porque eles dão maior competitividade às empresas e torna o território mais atrativo para as empresas se instalarem.”
A Ministra salientou ainda os outros apoios diretos que vão constar no próximo quadro comunitário dirigidos especialmente para que as empresas “possam inovar.” 
Ana Abrunhosa destacou ainda “as parcerias existentes entre as Instituições de ensino superior, as empresas, as comunidades inter-municipais , os municípios para, no fundo, por o conhecimento da academia ao serviço das empresas” assim como sublinhou a importância da formação tendo por base a necessidade de que “ela seja cada vez mais adaptada ou ajustada às necessidades das empresas.”
“Estas políticas dirigidas aos territórios do interior sejam sustentáveis no tempo porque só assim se consegue reverter a perda de população e económica, com estes apoios infraestruturantes, como é o caso do Alqueva e do Crato, que provoquem disruptora na forma de estar destes territórios” assinalou ainda Ana Abrunhosa.
Questionada pela Rádio Campanário se, no caso de Campo maior, a criação desta área de acolhimento empresarial pode ser uma porta aberta para o mercado espanhol, Ana Abrunhosa refere “acredito que sim. Aliás a cooperação com os territórios de Espanha  é muito importante para estes territórios pois nós partilhamos uma fronteira mas partilhamos também tradições, cultura e por isso tenho a certeza que este investimento tornará Campo Maior para qualquer investidor, e sobretudo para os investidores mais próximos, mais atrativo.”
A este propósito considera ainda que “uma forma de combatermos esta interioridade é investir na cooperação e nós já cooperamos com o governo espanhol há muitos anos, mas só há dois anos é que assinámos o documento público e político que é a estratégia comum de desenvolvimento transfronteiriço.”

 

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