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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“Estremoz já não se sentiria bem se nós não existíssemos” declara o novo Comandante do Regimento da Cavalaria 3

Fomos investigar como decorreram as celebrações do Regimento de Cavalaria 3 (RC3) em Estremoz, um ancião de 315 aniversários. As palavras do Presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sadio, não deixam margem para dúvidas: “Não conseguimos conceber a cidade sem o RC3 e o RC3 não consegue pensar a sua existência sem Estremoz. São anos, anos e anos de relacionamento institucional ao mais alto nível. O objeto da RC3 é cada vez mais pertinente para a salvaguarda da nossa democracia e sobretudo neste contexto de emergência. O RC3 é importante na dinamização da sociedade civil.”

Tivemos oportunidade de partilhar impressões com o Comandante, Peralta Pimenta, sobre o Regimento da Cavalaria 3, que reforça a união entre o Regimento, Estremoz e a sociedade civil: “O Regimento está há muitos anos em Estremoz, faz parte da cidade e penso que os Estremocenses já não se sentiriam bem se nós não existíssemos. As pessoas, as entidades e as empresas são próximas. Foi um dia feliz para o Regimento.” 

As celebrações realizam-se todos os anos e o balanço é esmagadoramente positivo: “Tivemos cerca de 35 conjuntos de concorrentes, o que é um número significativo, principalmente considerando que Estremoz não é um local central. Ainda assim, os cavaleiros vieram e a sua performance manteve-se ao nível do esperado.” As relações com as entidades e pessoas também correram conforme expectativas, que segundo o Comandante teve a ajuda do S. Pedro.

Sobre as dificuldades em recrutar militares para o Regimento diz-nos que “É uma problemática que não afecta só o Regimento. Recrutamos localmente e se existir um cidadão que queira servir, o período contratual é de 6 anos e em alguns casos 18 anos. Nós garantimos que esse cidadão fica 6 anos em Estremoz, sem ser deslocado para outros pontos do país. 

Apesar disso, Peralta Pimenta partilha que os resultados não são ainda totalmente satisfatórios: “Sim, gostaríamos de ter mais militares. Procuramos fazer muitas ações de divulgação, para que as pessoas fiquem esclarecidas, mas alguns dos candidatos não passam à fase inicial dos concursos, como as provas médicas e a recruta. Os que ficam estou certo que estão motivados e cumprem a missão. Prefiro ter menos e bons. É uma honra servir este Regimento, uma das unidades mais antigas de Portugal”.

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