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Évora: Feira de São João foi a “maior” e a “melhor”, mas com alguns percalços pelo meio (c/som)

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, afirmou na tarde desta quarta-feira, dia 6 de julho, em declarações prestadas à Rádio Campanário que a edição deste ano da Feira de São João foi a “maior e a melhor desde há muitos anos a esta parte“. 

Entre 23 de junho e 3 de julho, a cidade eborense, viu ser retomada a habitual Feira de São João após dois anos de interregno causados pela Pandemia. Sobre a edição deste ano, Carlos Pinto de Sá destaca a candidatura de Évora como Capital Europeia da Cultura como tema central do certame que, segundo o mesmo, temática abraçada pelas diversas entidades instituições presentes. “Tivemos, logo no primeiro dia da Feira, uma demonstração do ciclo do pão” que mobilizou mais de 400 participantes entre “alunos, docentes, familiares e auxiliares das escolas” que foi um “momento de grande beleza e de grande participação cívica“.
Ao nível da programação cultural, o edil de Évora destaca os vários concertos “de grande nível com grandes nomes da música portuguesa para vários gostos”. O concerto de Milton Nascimento teve um sabor especial para o autarca, uma vez que o artista de quase 80 anos de idade e com 60 de carreira está de despedida dos palcos. A nível desportivo, o destaque vai para a realização da 40.ª edição do Grande Prémio de São João em Atletismo.

Pinto de Sá exalta a magnitude da Feira, mas reconhece, no entanto, que há melhorias que ainda podem ser feitas. À Rádio Campanário afirmou que “foi uma grande Feira de São João que nos mostrou caminhos que podemos seguir para poder melhorar a Feira. Podemos melhorar a Feira nos próximos anos e com a participação de todos vamos procurar dar esses passos no sentido de poder ter nos próximos anos melhores Feiras de São João“.

Depois de auscultados pela Rádio Campanário, vários feirantes presentes no certame manifestaram alguma insatisfação com o estado do piso. Sobre esta matéria, o Presidente da autarquia eborense afirma que “os feirantes vieram de uma situação em que estiveram parados durante dois anos, tiveram a viver grandes dificuldades” e afiança “que aquilo que pretendiam era que se pudesse dar ainda mais apoios que aqueles que foram dados“.

Também ano nível da rede elétrica Carlos Pinto de Sá reconhece algumas dificuldades pontuais que foram motivados pela desativação do “posto de transformação que a antiga EDP tinha no local onde está a ser construído o novo hotel da cadeia Hilton”. Para amenizar os danos, “foi necessário um esforço muito significativo da empresa E-Redes com o apoio do município“, remata.

A nível financeiro, Carlos Pinto de Sá refere que o custo dos “pavilhões aumentaram de uma forma muito significativa”, representando um aumento de 60% face a períodos anteriores. Apesar disso, a Câmara Municipal de Évora não aumentou “os custos dos pavilhões” com o objetivo de “apoiar as instituições e quem os utiliza”, conclui o autarca.

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