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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Évorawine: “Produzimos em vinhas de altitude, de 35 a 80 anos; um vinho de Alentejo diferente “ diz António Chaparro, Produtor Serra de S. Mamede (c/som)

A emblemática Praça do Giraldo promove nos próximos dois dias cerca de 250 vinhos de 40 produtores do Alentejo, na oitava edição do evento “Évorawine”, que hoje arrancou na cidade alentejana.

Considerado pelos promotores como o “maior evento de vinho do Alentejo”, é organizado por duas empresas e conta com o apoio do Turismo do Alentejo e Ribatejo, Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e Câmara de Évora.

A par da degustação dos vinhos produzidos em toda a região, os visitantes do certame podem petiscar e assistir a iniciativas culturais.

A Rádio Campanário esteve presente na abertura do evento e falou com António Chaparro, Produtor de Vinhos na zona de Portalegre,  ma Freguesia de Alegrete. O produtor participa pela primeira no evento e conta-nos que “damos a provar os nossos vinhos, da nossa produção e trazemos um pouco da diferença, daquilo que nós consideramos um Alentejo diferente.”

António Carvalho especifica a diferença “um Alentejo de micro-clima da Serra de São Mamede, Vinhas de Altitude, nós em concreto temos vinhas maduras-entre os 35 e os 80 anos.”

Questionado pela RC qual a melhor casta da serra de São Mamede explica “a resposta não é fácil, depende dos gostos de cada uma das pessoas” realçando que “as castas com que trabalhamos não são castas diferenciadas, muitas são as castas autóctones desta serra e do Alentejo, havendo muita diferenciação nos gostos de cada um.”

Quanto ao potencial cliente da produção de António Chaparro, sublinha “deverá ser alguém com características exigentes; posicionamos os nossos vinhos numa classe média/alta porque somos um pequeno produtor , privilegiando muito mais a qualidade dos vinhos, vinhos com maior concentração, com maior estrutura, sobretudo nos vinhos.”

Pela localização em que se encontram afirma “temos vinhos com muita frescura , fruta com um acidez fenomenal e que são vinhos que as pessoas ao beberem não se cansam de o fazer.”

Neste momento o consumo principal do vinho produzido por António Chaparro é “o consumo nacional mas já temos mercados para onde exportamos, nomeadamente Brasil, Suíça, Luxemburgo , Bélgica, Alemanha e estamos em negociações com mais dois países.

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