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Exames nacionais começaram esta segunda-feira com a prova de Português

Começou esta segunda-feira, dia 6 de julho a primeira fase dos Exames Nacionais do Ensino Secundário, com a prova de português para os alunos do 12ºano, num processo que envolve mais de 150 mil estudantes inscritos para as provas deste mês.

De acordo com o Júri Nacional de Exames, na primeira fase dos exames haverá mais de 151 mil alunos inscritos para realizar 254.865 provas.

Cerca de 42 mil alunos do 12.º ano mostraram o que sabem a Português, participando na primeira fase de um processo que só termina a 23 de julho com a prova de Literatura Portuguesa dos alunos do 11.º ano.

Comparativamente com o ano anterior, regista-se uma diminuição de quase 90 mil provas, devido às novas regras introduzidas por causa da pandemia de COVID-19.

O Ministério da Educação decidiu que este ano as provas nacionais não eram obrigatórias para a conclusão do secundário, passando a contar apenas as classificações internas, ou seja, as notas atribuídas pelos professores pelo trabalho realizado ao longo do ano.

Por isso, este ano, a maioria dos alunos (91%) participa exclusivamente com o objetivo de concorrer ao ensino superior, em contraste com os dados referentes ao ano passado, em que a maioria tinha em vista a aprovação final do secundário.

Ainda assim, pouco mais de metade (55%) dos alunos inscritos nos exames nacionais tencionam prosseguir estudos no ensino superior.

Além de menos provas, também há menos alunos inscritos: são menos 8.310 estudantes em relação ao ano letivo 2018/2019.

Português deixa também de ser a prova mais realizada, uma vez que não será obrigatória para todos os finalistas, contando com apenas 41.887 inscrições, em comparação com as mais de 77 mil do ano anterior.

O exame mais concorrido na primeira fase é Biologia e Geologia (44.047), seguindo-se Física e Química A (42.269), Português e Matemática A (38.669).

Do ensino profissional chegam apenas 558 matrículas, registando-se uma quebra de 208 em relação a 2019, uma vez que, este ano, foi criada uma nova via de acesso ao ensino superior para estes estudantes, que passam a poder realizar exames regionais, agendados para setembro.

Este ano, as duas fases dos exames tiveram de ser adiadas devido à pandemia de COVID-19, que obrigou a substituir as aulas presenciais pelo ensino à distância prejudicando milhares de alunos com dificuldades de acesso às aulas ‘online’.

Para tentar compensar, o Ministério da Educação decidiu que os alunos teriam mais três semanas de aulas e que, no caso dos alunos do 11.º e 12. anos, voltariam às escolas para ter aulas presenciais.

Fonte: Agência Lusa

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