A administração da AZPO – Azeites de Portugal anunciou esta terça-feira (25 de setembro) ter concluído um investimento de 1,2 milhões de euros para cumprir condições impostas pelo licenciador de forma a poder retomar a laboração, suspensa devido a infrações.
Com a laboração suspensa desde junho por ordem do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação por ter cometido “infrações graves”, a administração da empresa situada em Fortes, em Ferreira do Alentejo, procura retomar a atividade a que se compromete, por iniciativa própria, a “uma melhor laboração e diminuição do impacto ambiental”.
Com o montante investido foi realizada a construção de um pavilhão para armazenar o bagaço em pó que resta do processo de secagem e extração de óleo do bagaço líquido, que havia sido a única condição imposta pelo regulador. O investimento inclui ainda a construção de um sistema de transporte interno de bagaço e a substituição do sistema de combustão e a instalação de uma chaminé, com 40 metros de altura, para substituir as duas que existiam na AZPO permitindo assim uma melhor dispersão das emissões de “vapor de água”, que havia sido uma das queixas da população.
A administração informa ainda que está marcada para “início de outubro” vistoria à fábrica, que espera agora pela matéria-prima, o bagaço, serão testados os novos equipamentos e efetuados os relatórios de emissões, o que ditará se a atividade pode ser retomada ou não.
