A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo apresentou na passada terça-feira, 18 de junho, o Plano Estratégico de Desenvolvimento do concelho que define as linhas de orientação a seguir e os projetos e ações a concretizar até 2025, de forma a desenvolver o município e atrair pessoas e investimentos.
As linhas orientadoras viram tornar este concelho alentejano num “território empreendedor, criativo, sustentável, inclusivo e capaz de fixar e atrair população, investimentos e visitantes”, explicou o vereador do município José Guerra, citado pela Lusa.
Segundo o autarca as linhas orientadoras foram elaboradas “tendo em conta a realidade atual, as várias dimensões de desenvolvimento e os desafios do concelho, mas também o que é valorizado em termos de políticas públicas e comunitárias e as oportunidades de financiamento comunitário”.
Para a elaboração do plano o Município agentes locais e envolveu quatro dezenas de pessoas em representação de várias entidades para que fossem definidas as linhas de orientação a seguir e propor projetos e ações a concretizar “num horizonte de seis anos”.
José Guerra garante que “há uma forte probabilidade de uma boa parte dos projetos e das ações ser implementada” e que os projetos sejam concretizados “a maioria entre este ano e 2025”, tendo em conta a disponibilidade de financiamento, quer da autarquia, quer de linhas de crédito nacionais ou internacionais.
No plano são identificados cinco eixos de intervenção e são traçadas 24 ações prioritárias, entre eles o os projetos Ferreira do Alentejo “Qualifica” para requalificação de localidades, “Valoriza” para valorização de comunidades e capital humano, “Acolhe” para atrair e fixar população, “AgriHub” para inovação agroalimentar, “Convida” para turismo, lazer e promoção territorial e “Em Rede” para cooperação territorial e institucional.
São ainda propostas ações como a requalificação urbana e de imóveis, o reforço da oferta de transportes coletivos, combate ao insucesso escolar, medidas de promoção de habitação, uma bolsa de recursos humanos, um programa municipal para fazer face a “desafios ambientais”, unidades móveis de serviços públicos de proximidade e a fixação de famílias nacionais e de estrangeiros.
