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Festival Andanças leva danças do mundo à aldeia alentejana de Campinho!

A dança vai rodopiar na aldeia alentejana de Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz, que acolhe o Festival Andanças, a partir de quinta-feira, com um programa recheado de bailes, concertos e outras atividades.

Promovido pela associação cultural PédeXumbo, o evento vai decorrer até domingo, nesta aldeia localizada perto da albufeira do Alqueva, no distrito de Évora, e, nos sete espaços de programação que contempla, vai acolher “mais de 120 atividades”, indicou hoje a organização, em comunicado enviado à agência Lusa.

Depois de vários anos a realizar-se no concelho de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, o festival mudou-se, no ano passado, para Campinho, numa edição adaptada à pandemia de covid-19, ou seja, com menor escala, regressando, este ano, no novo local, aos programas mais completos.

“A dança é a principal aposta” do certame, para o qual estão programados bailes, concertos, oficinas, atividades para crianças, performance e teatro, entre outras atividades, de acordo com a organização.

Os bailes, sempre às 22:00, vão dividir-se em três palcos, um denominado “seara”, instalado “numa planície amarela”, outro “quintal”, assim chamado por estar “instalado no quintal da casa de uma família de Campinho”, e o “feira”, no parque de feiras local, explicou à Lusa fonte da PédeXumbo.

Grupos de seis países vão animar os bailes, começando com Bruno et Maria Avec Heiri (Suíça), Duo De Schepper – Souvandjiev, Geronimo e Aérokorda (Bélgica), Balão Power Trio (Brasil), Ulúa, La Rúa Del Bal, Giravolt e Sergio Cobos (Espanha), Lo Stivale Che Bala (Itália) e Burel, Parapente700, Não És Tu Sou Eu, Dahu e Folky Bal’boa (Portugal).

Ao longo de quatro dias, realçaram os promotores, esta edição promete aos festivaleiros uma “viagem” pelas danças de “vários cantos do mundo, com os momentos de partilha e aprendizagem que são imagens de marca do festival”.

“Das danças africanas aos bailes mandados, do forró às danças irlandesas ou às chamarritas dos Açores, as manhãs e os finais de tarde serão dedicados às oficinas de dança”, realçaram.

Já os concertos têm início às 17:00, estando previstas as atuações, no palco instalado no lavadouro da aldeia, de A Urtiga, Malino ou CaosArte, enquanto, na praça principal da aldeia, de acesso livre, vão atuar quatro formações locais: Grupo Brisas do Atlântico, Al Canti, Banda da Sociedade Filarmónica Corvalense e Grupo de Cantares Encanta Modas.

A ligação do Andanças à cultura alentejana está também presente na realização de uma oficina de viola campaniça, com Nelson Conde, outra de pintura alentejana, com Alda Garcia, visitas à Olaria Patalim, em São Pedro do Corval, e à Fábrica Alentejana de Lanifícios, em Reguengos de Monsaraz, e uma sessão de ‘showcooking’, seguida da degustação do prato confecionado.

Oficinas criativas, nomeadamente de relaxamento ou meditação, conversas, sessões de contos, passeios e o Espaço Criança, com jogos, rodas cantadas ou circo, são outras das muitas atividades disponíveis no Andanças, este ano num espaço com lotação para 1.500 pessoas.

No verão de 2016, o evento, que promove “a música e a dança popular enquanto meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas”, foi alvo de um incêndio, num dos parques de estacionamento, que atingiu total ou parcialmente 458 viaturas.

Em fevereiro de 2017, o Ministério Público arquivou o inquérito instaurado ao caso, por não ter conseguido apurar as circunstâncias concretas em que o fogo deflagrou.

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