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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Fortes/Ferreira do Alentejo: Associação Ambiental lança campanha contra fábricas de bagaço!

A Associação Ambiental dos Amigos das Fortes (AAAF)  lançou uma Campanha “As Fábricas de Bagaço de Azeitona são um desastre” através da colocação de outdoors na A2..

De acordo com o comunicado divulgado na sua página, a associação dá conta que “durante este período de pandemia, a AAAF não parou a sua actividade, e procurou participar em encontros, prosseguindo com contactos formais e informais junto de organizações ambientais, entidades, universidades e particulares, que actuam sobre as questões ambientais e climáticas, por forma a prosseguir com a importância de se encontrar uma solução para as fábricas de queima de bagaço.”

Neste mesmo comunicado pode ainda ler-se “Com o objectivo de sensibilizar a opinião pública da comunidade para o problema ambiental gerado pelas fábricas de bagaço de azeitona, decidiu a AAAF avançar com uma campanha que consta em organizar tertúlias sobre o tema na aldeia das Fortes, envolvendo ONG`s, artistas e amigos do ambiente, assim como a colocação de um outdoor na A2, no sentido Algarve – Lisboa, e organização de pinturas em paredes na nossa aldeia que ilustrem a nossa causa.”

A Associação garante que “continua a insistir que o bagaço de azeitona visto até aqui como um resíduo tem vindo cada vez mais a ser considerado um recurso agronómico de grande valor pelo que transformado em composto já é utilizado em algumas explorações agrícolas sustentáveis. Nesse sentido pugnamos para que a fileira do olival deva seguir, o caminho da sustentabilidade e o aproveitamento dos fundos comunitários em torno da economia circular, sendo exemplo disso o projeto da EDIA denominado URSA.”

Este projecto, explica a mesma nota, ” é a agregação destes subprodutos de forma comunitária, realizando a sua valorização com equipamentos profissionais específicos, prestando um serviço aos agricultores que potencia a valorização dos seus subprodutos e dos seus recursos, favorecendo igualmente a melhoria da qualidade dos recursos territoriais a montante e a jusante das explorações agrícolas, tendo como resultado a verdadeira sustentabilidade.”

Fonte/Foto: Associação Ambiental dos Amigos das Fortes (AAAF) 

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