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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Há 12 locais paradisíacos que quase ninguém conhece, dois são no Alentejo

Há muitas zonas de Portugal, e não só, que passam despercebidas pelas multidões e pelo turismo de massas. Há vários cantos secretos por descobrir que continuam por desbravar e por conhecer, expecialmente pelos turistas. Estes são pequenos recantos que continuam a manter a sua magia original e selvagem, que nos fazem regressar ao passado da nossa história.
Há ainda casos em que parece que estamos num mundo à parte, saido de um filme, desde as regiões autónomas passando de norte a sul do país, conheças estes lugares maravilhosos.

1. Santa Susana, em Alcácer do Sal
Com arquitectura tipicamente alentejana, a aldeia de Santa Susana destaca-se pela presença de casinhas de rés-do-chão, todas caiadas de branco com barra azul e grandes chaminés. Localizada entre duas ribeiras, afluentes da margem direita da ribeira de Alcáçovas, está distanciada da sede do concelho por 15 km. Na sua envolvência tem ainda a barragem do Pego do Altar, obra hidro-agrícola, mandada edificar no Estado Novo que, além de regar os arrozais do concelho de Alcácer do Sal, constitui um espaço de lazer e descanso.

 

2. Piódão
A Aldeia de Piódão é considerada uma das mais bonitas do País, classificada como “Aldeia Histórica de Portugal“. Situada no Centro do País, pertencente ao concelho de Arganil, na encosta da bonita Serra do Açor. As suas típicas casas de xisto e lousa, com janelas em madeira de azul pintadas, descem graciosamente a encosta da serra, formando um anfiteatro nesta íngreme serra, sendo por muitos apelidada de “aldeia presépio”. Piódão é uma aldeia serrana, de feição rural, e acessos difíceis, um excelente exemplo de como o ser humano se adaptou ao longo dos séculos aos mais inóspitos locais. A natureza envolvente está quase que em estado puro, observando-se pela região diversas espécies de fauna e flora típicas do local.

3. Foz d’Égua
Bem no alto da serra do Açor, na estrada da Aldeia do Piodão e depois de passar a Aldeia de Chãs de Éguas podemos encontrar este belíssimo oásis natural. Um pequeno açude que foi sendo criado com a bifurcação das ribeiras de Chãs e do Piodão, e que resultou numa paisagem sem igual, como podemos ver pelas imagens.
Em Foz D’ Égua para além das casas rústicas, damos um destacamos sem dúvida esta piscina natural, local lindíssimo onde se encontram a bela ribeira do Piódão e a ribeira de Chãs d’Égua, que correm para o rio Alvôco. Local ideal para recuperar energias. Banhar-se no alto da serra, nestas águas limpas e claras faz-nos rejuvenescer…

4. Monsanto
Cravada na encosta de uma grande elevação escarpada, Monsanto ergue-se num repente altivo, com o seu casario de granito que, ao mesmo tempo, se destaca e confunde com os penedos. A aldeia, eleita em 1938 a mais portuguesa de Portugal, conserva intacto o característico traçado popular das aldeias beirãs. A ocupação humana do lugar regista-se desde os tempos do Paleolítico, sendo que no sopé do monte foram encontrados vestígios de um castro e de termas, provavelmente da época romana.

A aldeia foi conquistada por Afonso Henriques, sendo doada pelo monarca aos Cavaleiros Templários, que aí ergueram o primitivo castelo. A coroa intentou fixar a população naquele lugar íngreme e de difícil acesso, e ao longo da Idade Média Monsanto foi um importante centro regional de comércio. Nas épocas que se seguiram a aldeia foi perdendo a sua importância e, gradualmente, diminuiu também o aglomerado populacional, embora a sua utilização como inexpugnável posto de defesa da região se tenha mantido até ao século XIX. Porém Monsanto nunca perdeu a aura de aldeia medieval, sendo talvez esta a sua característica mais marcante.

Perca-se por entre as suas ruelas íngremes, desenhadas por casas de pedra embutidas nas pedras e quintais verdejantes, e suba em direcção ao topo do monte. Entre pelas portas do castelo, apreciando a sua imponência, percorra as muralhas e detenha-se a apreciar a magnífica paisagem que o rodeia.

5. Forte de São João Baptista
O Forte, ou Fortaleza, de São João Baptista situa-se na maravilhosa ilha da Berlenga. O pequeno arquipélago das Berlengas, situado a cerca de 10km a oeste de Peniche, é constituído pela ilha da Berlenga Grande e recifes adjacentes, as Estelas e os Farilhões-Forcados, estando classificado como Reserva Natural desde 1981.
O Forte de São João Baptista foi mandado construir em 1651 pelo rei D. João IV, dada a sua posição estratégica. Diz-se, contudo, que na ilha existiria um Mosteiro da Ordem de São Jerónimo, desde 1513, que oferecia assistência aos marinheiros em passagem e aos muitos náufragos vítimas da violência da costa.

Este mosteiro terá sido sucessivamente atacado por piratas, o que levou ao seu abandono. Já no século XIX o Forte é desartilhado e abandonado, servindo como apoio às actividades piscatórias da região. No século XX, o Forte foi transformado em pousada, abandonada após a revolução do 25 de Abril.

6. Algar de Benagil
Trata-se de uma cavidade rochosa que a natureza, através de dois dos seus mais talentosos filhos – o vento e a água -, foi desenhando. As formações de Benagil, pela sua composição cárstica, são mais permeáveis à força do mar, razão pela qual encontramos tantas grutas por cá – uma verdade aplicável a qualquer terreno calcário, basta lembrar as inúmeras grutas do maciço da Serra de Aire e Candeeiros, na Estremadura.
É uma de muitas grutas junto a Benagil, mas acabou por tornar-se a mais famosa, sobretudo aos olhos estrangeiros. E isso acontece por duas razões: o seu fácil acesso, pelo menos comparando-a com outras, com duas grandes entradas escavadas a pouca distância de uma conhecida praia; e a sua beleza solarenga, ajudada por uma fissura circular no tecto, por onde os raios solares vão passando, tornando-a um excelente poiso balnear.

7. Loriga
A Vila de Loriga fica situada na Serra da Estrela, a cerca de 770 metros de altitude, como que protegida por duas sentinelas vigilantes e altivas que parecem tocar no céu, e que são a Penha do Gato com cerca de 1800 metros e a Penha dos Abutres com mais de 1800 metros.

Uma estrada serpenteante e magnifica para o turismo, bem lançada em audaciosas curvas pelas encostas da serra onde a engenharia moderna pôs todos os seus recursos, leva-o a Loriga onde ao chegar contemplará embevecido o casario branco para, de imediato, lhe dar a impressão de que assenta sobre um trono onde a Natureza parece ser soberana num verdadeiro reino de esplendor.
Estes montes que a circundam e lhe ornam a fronte, oferecem aos visitantes surpreendentes paisagens, ao mesmo tempo o abismando na miragem dos cerros íngremes, cortados a pique, ou na ondulação caprichosa de vales e montes, onde a água cristalina brota e desliza, como cantando numa rumorejante melancolia por todo o lado e, as suas ribeiras, de braços abertos essas águas recebem para oferecerem aos rios e estes as levarem ao mar.

Loriga é uma das terras serranas mais formosas, bem digna da visita dos turistas, onde, entre os mais diversos predicados naturais e artísticos, decerto encontrará também o descanso e a paz de que necessita.

8. Caldeirão do Corvo
O Caldeirão é o principal elemento paisagístico da ilha e resultou do colapso do topo do vulcão central do Corvo. Esta caldeira vulcânica tem uma forma elíptica, com um diâmetro máximo de 2,3 quilómetros e profundidade de 305 metros.
O seu interior é ocupado por uma lagoa pouco profunda e por vários cones vulcânicos de pequena dimensão que recortam a massa de água e que muitos dizem delinear o desenho das ilhas açorianas. Do miradouro do Caldeirão é possível observar esta vasta depressão vulcânica e desfrutar da calma silenciosa que caracteriza este remoto ponto da Europa.

9. Monsaraz
Vila medieval, conseguiu manter as suas características ao longo dos séculos. Um passeio a Monsaraz é também uma viagem no tempo, pois é um local único onde ainda se consegue encontrar a paz e a tranquilidade esquecidas pelos tempos modernos.

Marcada pela cal e pelo xisto, torna-se “Monsaraz Museu Aberto” todos os anos, durante o mês de Julho, oportunidade para conhecer os hábitos e costumes alentejanos no artesanato, na gastronomia e nos vários espectáculos culturais que aí têm lugar, incluindo a música, o teatro, a dança e exposições de artes plásticas.

No património destacam-se o Castelo e a Torre de Menagem medievais, o edifício dos Antigos Paços da Audiência (séc. XIV/XVI) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa (séc. XVI/XVII).

10. Gimonde, em Bragança
Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes.
As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.

11. Vilarinho de Negrões
Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península – um pedacinho de terra poupado à subida das águas.
Vilarinho de Negrões é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português. Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito.

12. Ponte da Mizarela
A Ponte da Mizarela (ponte do diabo) localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, em Portugal. Liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, no concelho de Montalegre.
Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão. Foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.

Informações históricas: Vortexmag

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