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Inauguração da 1ª fábrica de processamento de nozes em Portugal

É no concelho de Évora que será inaugurada a primeira fábrica de processamento de nozes em Portugal. A agroindustrial Sogepoc vai inaugurar, na sexta-feira, dia 18 de junho, a fábrica que teve um investimento de 6,2 milhões de euros e tem capacidade de 4.000 toneladas, anunciou hoje a empresa. O projeto será inaugurado pelos ministros da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Maria do Céu Antunes, conforme avançado pelo notícias ao minuto.

As duas primeiras fases do projeto já estão em funcionamento – de viveiro (de plantas de nogueira) e de exploração agrícola, o Grupo Sogepoc avança agora para fábrica de processamento de nozes Nogam – a primeira em Portugal.

Esta é a terceira fase de um projeto que abrange uma área de 647 hectares (477 hectares de nogueiras e 170 hectares de amendoeiras) em São Manços,Évora, e em Veiros, Estremoz, e que “incentivará fortemente o crescimento da produção de nozes” no país.

A linha de processamento terá capacidade para processar não só a produção da agroindustrial Sogepoc, mas também a produção de outras empresas. Nela será feito o “descasque de nozes e a produção de derivados inovadores, como o óleo de noz ou leite de noz”.

Este é um projeto direcionado, sobretudo, para a exportação trazendo para a economia local um grande impacto e, ao nível da criação de cerca de 80 empregos diretos e indiretos, além do impacto no “ecossistema empresarial” da região. A “sustentabilidade e eficiência energética”, assim como a “inovação de produto e tecnológica” são outros aspetos destacados pela Sogepoc.

“A linha de processamento de nozes é uma atividade crítica na cadeia de valor de produção de nozes, que inclui a remoção da casca exterior verde, lavagem das nozes e secagem. Com esta nova fase de integração vertical, pretende-se controlar a qualidade do produto final e assegurar a sustentabilidade e rastreabilidade da produção”, refere a Sogepoc.

No que diz respeito à sustentabilidade, a “eficiência da rega”, através de monitorização com sondas, a utilização de “energia solar”, o “enrelvamento da entrelinha” das plantações, a “utilização da casca como fertilizante” e a “reutilização da água do processamento”, são os fatores implementados.

A empresa irá ainda estabelecer “protocolos com a Universidade de Évora e o INIA [Instituto Nacional de Investigação Agrária] para estudo de boas práticas agrícolas”.

Desde 2016, esta empresa “tem vindo a fazer um investimento no setor dos frutos secos”, de forma a dar resposta ao aumento do consumo de “amêndoas, nozes, pistáchios, avelãs, cajus, pinhões ou amendoins”,devido aos “benefícios para a saúde, tendências de alimentação saudável e pelo seu valor nutricional”.

In NM

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