Miguel Araújo, Investigador da Universidade de Évora, alerta que é preciso trazer de volta “os elementos do ecossistema natural antes da ocupação humana”.
No âmbito de um conjunto de mudanças sociais, climáticas e dos ecossistemas que fazem parte das preocupações do movimento de renaturalização que a Rewilding integra, entre elas a vinda dos Tauros para Portugal, uma nova raça de bovinos com características do extinto auroque que pode viver sozinha na natureza, o Investigador Alentejano refere , tal como adianta o Jornal Público, “estamos a tentar substituir ecossistemas geridos por humanos por ecossistemas que se regulam a eles próprios”.
Miguel Araújo sublinha “Quando há toda uma economia do interior que entra em colapso, porque são territórios com baixa produtividade e as pessoas procuram outro tipo de estilos de vida, há um crescimento de biomassa, os ecossistemas ao abandono tornam-se extremamente proclives a ter fogos intensos e frequentes”,
“O rewilding [reintrodução de vida selvagem] aparece como uma solução para um modelo económico que estava em colapso”, defende o investigador Alentejano que considera ainda que “no fundo, em vez de a gestão do território ter como referência o regime agrícola instalado na região nos últimos milénios, passa a ser considerado um regime muito mais antigo, de 20.000 anos.”
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