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Quinta-feira, Março 28, 2024

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João Grilo diz ser “injusto e penalizador” Alandroal não avançar no desconfinamento

O presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, considerou “injusto e penalizador” o concelho não passar à fase seguinte do desconfinamento, devido à evolução da covid-19, defendendo que deviam ser refletidos “os dados mais recentes”.

“Atendendo às circunstâncias concretas” do caso de Alandroal, “é injusto e penalizador, mas entendeu-se que devia ser este o critério para o país e temos que aceitar e seguir em frente”, afirmou o autarca, em declarações à agência Lusa.

João Grilo adiantou que, foram registados, nos últimos 14 dias, “quatro casos” de covid-19 no concelho de Alandroal, pelo que, em termos cumulativos, este território está “abaixo dos 120” casos por 100 mil habitantes.

“Poderíamos ter ficado de fora” da manutenção das restrições da segunda fase de desconfinamento “se fosse tido em conta os dados mais recentes”, atirou, advertindo que o método adotado penaliza os concelhos mais pequenos.

O autarca referiu que “o mais provável” é que os quatro casos de covid-19 tenham “alta até segunda-feira”, notando que o concelho corre o risco de “não ter um único caso ativo” nessa data e, mesmo assim, ficar de fora da terceira fase de desconfinamento.

“Isto não ajuda a que, depois, as pessoas tenham uma perceção da justiça das medidas e também não ajuda a explicar no terreno como é que elas devem ser cumpridas”, salientou, garantindo, contudo, que as restrições vão ser cumpridas.

De acordo com o presidente João Grilo, “o único aspeto mais restritivo” de o concelho não passar à fase seguinte do desconfinamento é o facto de os restaurantes ficarem “impedidos de abrir o espaço interior a clientes”.

“Vamos continuar a apoiar os restaurantes”, vincou João Grilo, adiantando que os apoios concedidos pela autarquia vão ser prolongados por “mais 15 dias”.

Entre os apoios financeiros dados pela Câmara de Alandroal, está a atribuição às empresas de um valor “do mesmo nível” daqueles que conseguiram obter através de programas do Estado e, no caso da restauração, a compra de `vouchers` de refeições. 

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