Alentejo Litoral

Luz verde do Governo para Hospital do Litoral Alentejano gastar quase 1 milhão de euros com ampliação do Serviço de Urgência (c/som)

Regional Escrito por  30 Jun. 2017

Foi publicado, esta semana, em Diário da República, a portaria em que o Governo autoriza a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano a assumir um encargo até ao montante de 930.935,11 EUR, a que acresce IVA à taxa legal em vigor, referente à celebração de um contrato de empreitada para a ampliação do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital.

Na portaria pode ler-se que os contratos não poderão exceder 677.246,45 EUR no ano fiscal de 2017, e em 2018, o valor de 253.688,66 EUR, ao qual acresce a taxa de IVA em vigor.

Em conversa com a Rádio Campanário esteve o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo que quando questionado sobre o investimento esclareceu que se deve a “ser uma área específica que não foi contemplada quando se construiu o novo hospital”.

Segundo José Robalo, em termos de espaço “todo o hospital tem condições adequadas”, no entanto a Urgência “é demasiado pequena para aquelo que é adequado a um Hospital daquela dimensão”.

Dai ter havido a necessidade de se “repensar” a Urgência, de forma a “poder ter uma resposta mais adequada” às necessidades da população, como refere o presidente.

A obra total “é cerca de 1 milhão de euros”, sobre a qual indica que “vai ser elaborada fora da estrutura hospitalar” e terá “ligação” com o atual Serviço de Urgência.

Questionado sobre o aumento na capacidade de resposta José Robalo relembra que a zona de Sines “tem uma série de indústrias que podem constituir um risco” e “tem que ser acautelada essa dimensão (…) se viermos a verificar um aumento” no desenvolvimento da zona.

Acresce á possibilidade de aumento no desenvolvimento industrial e económico da região, as perto de 50 praias que existem no litoral alentejano, sobre as quais refere que na altura do verão existe um aumento de “cerca de 50% da população”.

Questionado sobre a criação de postos de trabalho, o presidente da ARS do Alentejo diz que “provavelmente vai mexer mais com a organização interna do próprio serviço”, acrescentando que há “áreas que devem de ser privilegiadas” como a pediatria, ao qual gostariam “que tivesse uma resposta mais adequada, neste momento”.

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