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Sexta-feira, Dezembro 27, 2024

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Mais de 500 escolas já registaram casos de covid 19. Só no Alentejo são mais de 25 escolas

Em comunicado divulgado um dia depois de o Governo ter anunciado novas medidas restritivas para combater a pandemia de covid-19, a Fenprof divulgou a lista de escolas com casos confirmados, totalizando 506 os estabelecimentos de ensino, mas admite que o número poderá ser maior.

Só na Região Alentejo estão encerradas mais de 25 escolas, nomeadamente:

  • Alter do Chão- Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão;

  • Arraiolos- EB 2.3/S Cunha Rivara;

  • Beja- Instituto Politécnico de Beja;

  • Borba AE de Borba (várias escolas);

  • Campo Maior -AE Campo Maior;

  • Castelo de Vide- JI do AE de Castelo de Vide;

  • Cuba- AE de Cuba ;

  • Elvas: EB de Alcáçova (AE nº 1 de ELVAS); JI do Revoltilho (AE nº2 de ELVAS) ; EB de Vila Boim (AE nº 3 de ELVAS);

  • Estremoz: ES Rainha Santa Isabel; 1EB 2.3 Sebastião da Gama (AE Sebastião da Gama); EB1 da Mata (AE Sebastião da Gama); JI de S.ta Maria (AE Sebastião da Gama);

  • Évora: AE Manuel Ferreira Patrício; AE André de Gouveia; JI “O Casulo”; JI “Os Pastorinhos de Fátima” ; EBI/JI de Alcáçovas (AE de Viana do Alentejo); AE Severim Faria; Universidade de Évora;

  • Marvão- JI de Santo António das Areias (AE Marvão);

  • Montemor-o-Novo- EB 2.3 de Montemor-o-Novo;

  • Portalegre- ES Mouzinho da Silveira;

  • Vila Viçosa: EB de São Romão; ES Públia Hortênsia de Castro (AE de Vila Viçosa); AE de Vila Viçosa (várias outras escolas);

De acordo com a notícia avançada pelo Notícias ao minuto, a Fenprof acusou o Governo de “tentar disfarçar o crescente aumento de casos de covid-19 nas escolas e insistiu na “necessidade de haver uma estratégia de informação e comunicação clara sobre o que se passa”.

A federação de professores portugueses considera também “irresponsável” e “inaceitável” que o Governo não tenha reforçado “as medidas de prevenção e segurança sanitária” nas escolas perante o atual quadro epidemiológico agravado.

“Para que as escolas continuem abertas sem se transformarem num dos principais fatores de transmissão da covid-19, é necessário que, nas salas de aula, seja garantido o distanciamento adequado a observar em espaços fechados e não, apenas, os centímetros possíveis que resultam das normas impostas pelo Ministério da Educação”, propõe a Fenprof.

No comunicado, defende ainda que sejam constituídos pequenos grupos, com a divisão das turmas, não sendo permitida a constituição de grupos com alunos de diferentes turmas, quer em determinadas disciplinas, quer em atividades de ocupação de tempos livres e que sejam contratados mais assistentes operacionais, uma vez que são necessários para assegurar os níveis indispensáveis de limpeza, desinfeção e segurança.

A Fenprof considera igualmente que deve ser reforçado os equipamentos de proteção individual, a realização de testes de diagnóstico perante a existência de casos de infeção e a divulgação de um mapa com as escolas onde existem casos ativos de covid-19.

“Se não forem tomadas estas e outras medidas de reforço das normas de segurança sanitária, provavelmente as escolas irão transformar-se num dos principais fatores de propagação da covid-19 na comunidade, apesar das normas restritivas que a esta estão a ser impostas”, sustenta.

A Fenprof refere ainda que, nos dias 05 e 06 de novembro, vai reunir o secretariado nacional para avaliar toda a situação que se está a viver nas escolas e admite o eventual recurso a formas de luta para dar “expressão à indignação e protesto dos professores e obrigar o governo a assumir as suas responsabilidades”.

No sábado, o primeiro-ministro enalteceu o trabalho da comunidade educativa na abertura do ano letivo, defendendo que “temos de garantir a liberdade das nossas crianças e dos nossos jovens não terem de novo o seu ano letivo perturbado e poderem manter a sua atividade escolar normal”, afirmou António Costa, numa conferência de imprensa após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para decretar novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de covid-19 em Portugal.

 

 

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