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“Marvão Open Chamber Music” e Colóquio “Diálogos em Marvão” decorrem em maio

Nos próximos dias 3 e 5 de maio, a Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências, realiza mais um Concerto de Música de Câmara – “Marvão Open Chamber Music” & o Colóquio “Diálogos em Marvão”, respetivamente. A entrada é livre.

O concerto terá lugar no dia 3 de maio,  pelas 19 horas, na Igreja de Nª. Srª. da Estrela (Marvão) e o Colóquio, no dia 5, decorrerá no Auditório da Academia de Marvão (Quinta dos Olhos d’Água).

O programa Mendelssohn para Quarteto de Cordas e Brahms para Quinteto de Clarinete e Cordas, será interpretado pelos músicos Horácio Ferreira (clarinete), Christoph Poppen (violino), Donghyun Kim (violino), Francisco Lourenço (viola) e Aurélien Pascal (violoncelo).
O colóquio “Diálogos em Marvão”, com curadoria e moderação de Ana Rocha, ocorre das 10 às 18 horas e conta com a participação de seis oradores, num programa que convida o público a  pensar e a questionar prismas do mundo que nos rodeia, navegando na pluralidade das Ciências Sociais e das Artes:

10.00 Renato Lessa – Filosofia política, abstração e formas de vida.
10.45 Rui Baldaque Romão – De Mandeville a Hogarth, variedade e linha serpentina.
11.45 Dalila Rodrigues – Passado reinventado.
15.00 António Marques – Que tipo de paz procura a filosofia?
15.45 António Guerreiro – A tonalidade da época: colapsologia e imaginário dos fins.
17.00 Paolo Pinamonti – Música e cinema.
18.00 Debate entre os participantes e diálogo com o público.

Sobre os Músicos

Christoph Poppen é Maestro Titular da Orquestra de Câmara de Colónia e Maestro Convidado Principal da Hong Kong Sinfonietta e da Orquestra de Câmara de Israel. É atualmente professor de Violino e Música de Câmara na Escola Superior de Música e Teatro de Munique e na Escuela Superior de Música Reina Sofía em Madrid. Em 2014 fundou o Festival Internacional de Música de Marvão (FIMM), partilhando a Direção Artística com a sua mulher, a soprano Juliane Banse.

Horácio Ferreira, um dos mais aclamados clarinetistas da sua geração e “Rising Star” da ECHO, Horácio Ferreira tocou nas mais prestigiadas salas de espetáculos, destacando-se a Concertgebouw, o Barbican, o Musikverein, a Philharmonie de Paris ou a nova Elbphilharmonie em Hamburgo. Jovem Músico do ano 2014 e primeiro clarinetista a vencer o nível médio e superior do PJM, foi distinguido no “Concours Debussy” em Paris, no “Prague Spring Competition” em Praga e no Concurso de Interpretação do Estoril. Foi vencedor do Concurso Internacional “J. Pakalnis” em Vilnius, “La Salette” e Novos Talentos “Ageas”.

Donghyun Kim ganhou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Música de Seul na Coreia (2018) e segundo prémio no concurso George Enescu International Violin na Roménia (2016). Em 2015 ganhou o primeiro prémio no Concurso Tchaikovsky para Jovens Músicos. Integrou, como violinista, as Orquestras Filarmónicas de Seul, Gangnam, Pyeongchang, de Incheon, e de Suwon.

Francisco Lourenço iniciou os estudos de Viola d’Arco aos 7 anos. Dez anos mais tarde, concluiu a Licenciatura na Universidade de Aveiro com a máxima classificação. Prossegue a sua formação no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris sob orientação do professor David Gaillard. Ao longo do seu percurso integrou orquestras como a European Union Youth Orchestra e participou em Festivais como o SHMF. É o primeiro Viola da Gustav Mahler Jugendorchester. Faz parte do Ensemble Pessoa.

Aurélien Pascal formou-se no Conservatório Nacional Superior de Música de Dança de Paris, onde foi ensinado por Philippe Muller, e continuou os seus estudos com Frans Helmerson e Gary Hoffman na Kronberg Academy e com Gautier Capuçon na Fundação Louis Vuitton. Ganhou o Segundo Prémio no Concurso Paulo Cello em Helsínquia em 2013 e o Primeiro Prémio no Concurso Emanuel Feuermann, no ano seguinte, em Berlim. Participou em vários festivais de prestígio, incluindo o Festival de Verbier, as Flâneries de Reims, o Roque d’Anthéron, o Rencontres Musicales d’Evian e o Beethovenfest em Bonn. Laureado da Fundação Banque Populaire e da Fundação Colas.

Sobre os Oradores

O filósofo António Marques é professor catedrático na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. As suas mais recentes publicações intitulam-se ‘Radical Evil and the Power of Judgment’ e ‘Wittgenstein on Understanding and Description.

O jornalista e crítico António Guerreiro é cronista Público e editor da revista trimestral Electra (Fundação EDP). É docente convidado na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A sua publicação mais recente intitula-se ‘O Demónio das Imagens’. Sobre Aby Warburg.

O filósofo Rui Bertrand Baldaque Romão é professor associado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Na sua investigação, apresentam-se como temas de eleição o ceticismo, a filosofia moderna e a contemporânea, a filosofia política e a estética. As suas publicações incluem ‘A Apologia na Balança’ e ‘Quid? Estudos sobre Francisco Sanches’.

O filósofo Renato Lessa é professor titular aposentado daUniversidade Federal Fluminense, catedrático da Pontifícia do Rio de Janeiro, diretor do Centro Primo Levi na mesma universidade e investigador associado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e da Lettres Sorbonne Université. Presidiu à Biblioteca Nacional de 2013 a 2016. A sua publicação mais recente intitula-se ?O Cético e o Rabino?.

A historiadora de arte Dalila Rodrigues é diretora do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém. É doutorada em História da Arte pela Universidade de Coimbra e professora do ensino superior. A história da pintura portuguesa dos séculos XV e XVI, o património artístico e os museus são temas de eleição no seu percurso profissional, na investigação e na autoria de publicações.

O musicólogo Paolo Pinamonti é professor em Veneza na Universidade Ca Foscari onde leciona as cadeiras de História da Música Contemporânea e História da Música para o Cinema. Foi diretor do Teatro San Carlo de Nápoles, do Teatro da Zarzuela de Madrid, do Festival Mozart de La Coruña e do Teatro Nacional São Carlos de Lisboa. Atualmente é o diretor artístico do Macerata Opera Festival.

As iniciativas contam com o apoio de MC – Direção – Geral das Artes; Fundação Millennium BCP, Anja Ficht Stiftung; ICNF – Instituto da Conservação e da Natureza e das Florestas e Município de Marvão.

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