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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Médicos de Pediatria do HESE e PSD reunidos sobre a problemática do serviço de urgência(C/SOM)

Foto: Rádio Campanário

A Rádio Campanário esteve ontem presente na reunião de resoluções, na presença dos médicos do Serviço de Pediatria e de dois deputados do PSD, face ao manifesto que apela intervenção do Governo, apresentado pelos médicos pediatras do Hospital Espírito Santo de Évora (HESE).

A Rádio Campanário questionou o deputado e membro da Comissão de Saúde na Assembleia da República, Ricardo Leite, acerca dos incentivos feitos pelo SNS em resposta à carência de profissionais de Pediatria no hospital de Évora.

Acrescenta o deputado, em relação à escassez de profissionais de Pediatria no serviço de urgência, que “por determinação deste conselho de administração, um hospital determinante para a região Sul do país, não ter um serviço de urgência com os mínimos que um serviço de urgência comporta, e ter apenas um médico interno, ainda em fase de formação, sozinho sem qualquer apoio sénior a prestar apoio às nossas crianças e jovens, não é aceitável.”

Ricardo Leite elogia o esforço do Serviço de Pediatria ter lutado pela formação de internos ao longo destes anos, mas aponta que o Serviço “foi incapaz de reter esses internos porque não lhes foram oferecidos os contratos, depois de terminarem a especialidade. E portanto, acabaram por ir embora.”

“Há portanto aqui um problema grave de gestão e de insensibilidade perante estes profissionais que estamos a ouvir hoje. Que têm enviado múltiplas cartas ao concelho de administração e (…) desde que mandaram o manifesto, ainda não falaram com eles,” aponta o autarca.

Segundo o manifesto apresentado pelos profissionais do Serviço de Pediatria, existe a possibilidade da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais encerrar já a partir de deia 1 de novembro, devido à falta de viabilidade do serviço de urgência que carece de profissionais. “Se o conselho de administração não tiver capacidade de sequer manter um serviço de Neonatalogia, coloca em risco o serviço de obstetrícia, porque depois deixa de haver condições de segurança para haver partos na região,” alerta o membro da Comissão de Saúde.

Em resolução para estas problemáticas, o membro do PSD “urge as entidades responsáveis, como o governo, que é quem tem responsabilidades, a agir.”

 

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