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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Mensagem de reconhecimento, valorização e esperança enviada a todas as IPSS pela UDIPSS

Tiago Abalroado, da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Évora, tal como a Rádio Campanário noticiou, comentou recentemente  o relatório da comissão de inquérito da OM para avaliar as circunstâncias clínicas do surto de COVID-19 que surgiu no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), em Reguengos de Monsaraz.

Tiago Abalroado, à data, assinalou que as instituições desenvolvem as suas respostas sociais “a partir da canalização de dinheiros públicos”, os quais “provêm da celebração de acordos de cooperação com o Estado português” adiantando ainda que “os dois elementos da equação, o Estado e as instituições, são igualmente responsáveis pela prestação do serviços e, acima de tudo, pela prestação de um bom serviço”, mas, nos últimos anos, este modelo de cooperação ficou “doente”, disse.

Assim, na página oficial de facebook da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Évora, foi hoje divulgada uma mensagem emitida pela UDIPSS e dirigida a todas as IPSS.

A missiva começa por fazer o enquadramento da mensagem dizxendo “tendo a UDIPSS-Évora – União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Évora tomado conhecimento que foi declarada ontem, dia 8 de Agosto,  pela Autoridade de Saúde Pública a total resolução do surto de COVID-19 que eclodiu na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da sua associada Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, o que a todos nos enche de satisfação, julgamos ser este o momento oportuno para dirigir a todas as IPSS, aos seus dirigentes, profissionais e voluntários uma mensagem de reconhecimento, de valorização e de esperança.”

A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Évora,  faz ainda um “RECONHECIMENTO pelo árduo trabalho e pelo esforço colossal que marcaram a vossa ação nos últimos meses, sempre com vista a garantir a segurança, a proteção e o bom serviço a todos aqueles (crianças, jovens, adultos e idosos) que estão ao vosso cuidado nas várias respostas sociais e, de modo particular, daqueles que se viram privados de poder de sair do seu domicílio mas a quem nunca nada faltou.”

A mensagem prossegue no sentido da “VALORIZAÇÃO da elevada capacidade de gestão que revelaram deter, tanto na organização e na mobilização dos recursos internos como na transmissão aos utentes, aos seus familiares e às comunidades da coesão, resiliência e aptidão para reagir à crise que tão bem caracterizam o Setor Social e Solidário em Portugal.”

A UDIPSS deixa uma palavra de “ESPERANÇA de que no futuro, ainda que novas vagas desta pandemia possam surgir, estaremos mais fortes e mais unidos e responderemos ainda melhor, pois a turbulência é sempre rastilho da revitalização e da reinvenção de objetivos, de estratégias e da ação.”

No que diz respeito ao futuro, a mensagem adianta que “os próximos tempos serão profundamente desafiantes para todas as IPSS. Será preciso, por um lado, dar seguimento ao trabalho desenvolvido até aqui por via das respostas sociais “clássicas” com uma forte aposta no reforço das medidas preventivas, o que necessariamente implicará investimento de ativos tangíveis, humanos e financeiros. Por outro lado, e no cumprimento daquela que é a sua missão, as instituições sociais terão de intensificar o seu acompanhamento lateral às comunidades em que se encontram inseridas para que os eventuais impactos negativos do choque que atravessamos possam desde logo ser mitigados.”

Amensagem divulgada termina deixando um desafio: “tendo presente que nos aproximamos a passos largos do ano em que assinalaremos os 25 anos da celebração do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, subscrito a 19 de Dezembro de 1996 pelo Estado Português e pelas estruturas representativas do Setor Social, será também este o momento de concertadamente (Instituições e Estado), num espírito construtivo e de diálogo ativo, começarmos a perspetivar que Modelo de Cooperação aspiramos para o futuro, que níveis de especialização desejamos em cada uma das respostas sociais, de que forma responderemos em conjunto aos problemas sociais emergentes e quais as metas e indicadores de impacto que servirão de suporte à monitorização de uma intervenção que se quer reconfiguradora e transformadora.”

A UDIPSS refere ainda “acreditamos que todas as instituições estarão à altura dos desafios que se seguem e sabemos que nenhuma baixará os braços, pois, não obstante as nossas limitações individuais, temos no coletivo a inspiração, o alento e o suporte para um trabalho que é basilar para a nossa sociedade e cujo propósito primordial não é mais do que a promoção do bem comum.”

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