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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Militar da GNR apelidado de “Red Man” por lesionar 26 instruendos em Portalegre recebeu louvor por dar sangue

O oficial da GNR que promoveu em Portalegre um treino chamado “Red Man”, em que vários candidatos a guardas ficaram feridos foi hoje condecorado com um louvor por dar sangue.

Segundo avançou o Diário de Notícias, João Semedo recebeu um louvor do comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Clero, por dar sangue.

“Por proposta do Comandante do Comando Territorial de Lisboa, louvo o Alferes de Infantaria João Miguel Pacheco Semedo, daquela Unidade, por ter efetuado, gratuita e voluntariamente, dez doações de sangue (…) a doentes que dele careciam, demonstrando com tão generoso procedimento possuir exemplar consciência cívica e elevado espírito altruísta, a par de grande abnegação e profundos sentimentos de solidariedade em prol da vida do seu semelhante, qualidades que muito o dignificam e é de inteira justiça salientar”, assina o tenente-general Rui Clero.

O oficial João Semedo, conhecido por “Red Man” deu sangue por várias vezes, e em declarações ao mesmo jornal, “a GNR considera extremamente relevante que os seus militares e civis efetuem dádivas de sangue, medula óssea e de outra natureza, tratando-se de atos voluntários e altruístas, que, como tal, merecem ser reconhecidos”.

Recorde-se que foi entre 1 de outubro e 9 de novembro de 2018, que cerca de 10 guardas provisórios do 40.º curso de formação do Centro de Formação da GNR, em Portalegre, sofreram graves lesões e traumatismos durante o módulo “curso de bastão extensível”, que durou entre 1 de outubro e 9 de novembro. Foram violentamente espancados e humilhados por um formador denominado “Red Man” (homem vermelho), armado com luvas de boxe, chumaços, caneleiras e capacete protetor, em notória superioridade em face dos indefesos recrutas, a lutar de calças e t-shirt, sem qualquer proteção e com um mero bastão de plástico (PVC) revestido a esponja ou borracha. Houve recrutas que perderam os sentidos e ficaram com lesões oculares, em risco de perder a visão.

As violentas agressões provocaram graves lesões, obrigando a internamentos hospitalares e a intervenções cirúrgicas. Houve formandos que perderam os sentidos e ficaram com mazelas oculares. Correram sério risco de perder a visão.

Fonte: Expresso

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