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Sábado, Abril 20, 2024

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Ministra da Agricultura na “expectativa de atingir os 600 milhões de euros de exportações de azeite neste ano”

A Ministra da Agricultura e a Olivum – Associação de Olivicultores do Sul, acabaram de assinalar o arranque da campanha da azeitona 2020/2021 na visita desta tarde ao Lagar da Herdade da Figueirinha, em São Brissos, Beja, como noticiou a Rádio Campanário

Na cerimónia desta tarde, na presença do presidente da Olivum, Pedro Lopes, do diretor executivo da Olivum, Gonçalo Almeida Simões, e do proprietário da herdade, Filipe Cameirinha, a Ministra da Agricultura anunciou que “este é para nós um sector crucial. Estamos na expectativa de atingir os 600 milhões de euros de exportações de azeite neste ano.”

Portugal posiciona-se como 8º maior produtor mundial do olival moderno, especificando as zonas do Alentejo e do Ribatejo, que é responsável por 70% da produção nacional de azeite. Portugal é proporcionalmente o primeiro país no mundo em produção de qualidade, com 95% de azeite virgem e virgem extra.

Gonçalo Almeida Simões, diretor executivo da Olivum, defende que “o azeite está a contribuir para a recuperação da economia do País, tal como já aconteceu nos anos 2011 e 2012”. Na olivicultura, produção, comercialização e refinação trabalham cerca de 32 mil pessoas a tempo inteiro. O sector tem sido um dos poucos que, no atual cenário de pandemia, conseguiram ultrapassar as dificuldades sentidas sem recurso a lay off ou despedimentos.

“O sector tem feito ainda um enorme trabalho do lado da sustentabilidade ambiental, com a inovação tecnológica e a agricultura de precisão a contribuírem para as médias de utilização de água no olival – que estão nos 3.000 metros cúbicos por hectare e no top 3 do que melhor se faz na região do Alqueva”, sublinha Gonçalo Almeida Simões.

“Hoje, o esforço dos agricultores, com base nos recursos que vieram a ser disponibilizados pelo Alqueva, tem contribuído para uma mudança estrutural, social, ambiental e económica nesta região. Estamos juntos para podermos crescer”, reforça a Ministra da Agricultura, 

O olival moderno e os olivicultores estão empenhados em melhorar a produtividade, alargar mercados e levar o conhecimento sobre o cultivo da azeitona mais longe, trabalho este que tem permitido uma maior densidade de árvores, maior sequestro de CO2, menor utilização da terra e do consumo de água para produzir a mesma quantidade de azeite.

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