João Galamba, ministro das Infraestruturas, visitou o Porto de Setúbal na passada quinta-feira e o Porto de Sines na passada quarta-feira, para conhecer os projetos industriais que a Etermar e a Lisnave apresentaram no domínio da energia eólica.
A secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura, e pelo secretário de Estado do Mar, José Costa acompanharam o ministro nestas visitas aos dois locais. Sendo que a primeira ida foi à Etermar, uma empresa qualificada a nível europeu em matéria de engenharia marítima, devido ao desenvolvimento de um projeto de um parque eólico flutuante com 30 turbinas e até 600 megawatts, ao longo de Viana do Castelo. E, por último, a Lisnave, uma empresa de referência internacional a nível da reparação de navios, onde está previsto um investimento de mais de 200 milhões de euros indicados para instalar 10 GW de potência eólica offshore até ao ano de 2030.
O ministro partilhou com o diário O Setubalense que “estas visitas dos últimos dois dias mostram que o País, em particular o distrito de Setúbal, seja no Porto de Setúbal ou no Porto de Sines, têm de facto as bases e as condições para serem um grande projecto”.
“Estamos a falar de um projecto de muitos milhares, dezenas de milhares de milhões de euros, e o nosso grande objectivo é que a isso esteja associado emprego, investimento, industrialização verde do País, e não há melhor exemplo das oportunidades que este projecto encerra do que a visita que fizemos, quer seja a Etermar, quer seja à Lisnave. São de facto instalações determinantes e o País tem a sorte de poder contar com elas, e chegou o momento, de facto, de fazermos crescer estas duas instalações e outras nos portos portugueses, e avançar para um grande projecto industrial que é, sem dúvida, o eólico offshore”, afirma o ministro João Galamba ao diário O Setubalense, não descreditando a preocupação destes projetos passarem à prática.
No fim da visita o ministro considerou que as duas empresas já se encontram preparadas para avançar com os investimentos e que estão a trabalhar com alguma urgência “avançar com projectos de natureza mais industrial, para criar bases para futuramente termos mais sucesso no leilão e nos concursos do eólico offshore”, conclui João Galamba.
Fonte: O Setubalense
