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Domingo, Dezembro 22, 2024

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“Muitas vezes as empresas coagem as funcionárias a realizar abortos para não faltarem ao emprego”, diz D. Duarte (c/som)

A Eutanásia e a Lei do Aborto continuam a ser temas fortes e marcantes da atualidade da sociedade portuguesa, trocando-se muitas vezes argumentos entre a igreja e a sociedade mais liberal.

A Rádio Campanário questionou D. Duarte Pio sobre qual a sua posição relativamente a estes dois assuntos sensíveis da atualidade.

O Duque de Bragança começa por referir que “um país aprovar uma lei em que se pode matar os idosos, os doentes, todos aqueles que aparentemente já não tem utilidade para a sociedade, devia assustar muita gente”.

D. Duarte considera que “muito mais grave que a eutanásia é a lei do aborto livre”, lembrando que “nos últimos 8 anos já foram assassinados mais de 160 mil bebés”.

 “A lei do aborto livre é uma lei que brada aos céus”
D. Duarte Pio

 

Para além de “impedir as crianças de nascer”, D. Duarte considera que o aborto “contribui para o decréscimo da natalidade em Portugal”, lembrando que “já é das mais baixas, senão a mais baixa da Europa”.

O Duque refere aos nossos microfones que “não sou o único a pensar assim”, dando conta que “no outro dia conversei com Jerónimo de Sousa e concluímos que esta é a lei mais capitalista que temos”.

É impensável “resolver os problemas sociais e humanos com a morte de crianças que não se deixam nascer”, declara.

“A lei do aborto é completamente absurda e criminosa”
D. Duarte

 

D. Duarte explica que “não estou a falar dos casos de aborto com problemas muito graves de saúde”, no entanto “por razões económicas e sociais é absurdo”.

O Duque invoca “um certo ódio contra Deus” na lei do aborto, referindo que “Deus cria uma vida e está nas suas mãos quando é que essa vida termina”, acrescentando que “ao destruirmos esta obra de Deus, estamos a criar uma gravíssima situação para o futuro do país”.

D. Duarte refere que “tudo indica que a grande maioria das mulheres que fizeram abortos, não foi por decisão delas, foi por pressão da família, muitas vezes são as próprias empresas onde trabalham que coagem as funcionárias a realizar abortos para não faltarem ao emprego”.    

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