Na sequência da deteção de um novo foco de gripe aviária do subtipo H5N1 de alta patogenicidade, em galinhas reprodutoras, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária informa que existe um elevado risco de disseminação da gripe aviária de alta patogenicidade.
Assim foi ativado o plano de contingência para a gripe aviária e as medidas de controlo previstas na legislação em vigor estão a ser implementadas no terreno pela DGAV, através da Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária de Lisboa e Vale do Tejo, de acordo uma nota da autarquia.
As medidas incluem, entre outras, a inspeção ao local onde foi detetada a doença e a eliminação do efetivo, a inspeção e colheita de amostras a explorações existentes na zona de proteção até 3 km do foco (existem apenas explorações de detenção caseira) e, na zona de proteção até 10 Km em redor do foco, a aplicação de medidas de vigilância.
As ações mais importantes são as seguintes:
– cumprimento das regras de confinamento das aves e de biossegurança evitando os contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens,
– aplicação de procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais,
– controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves,
– vigilância de sinais de doença e aumento da mortalidade das aves e seu reporte aos serviços regionais da DGAV.
A intervenção rápida nos focos de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade é fundamental para evitar a sua disseminação e minimizar as perdas para o setor de produção avícola.