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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Não é possível medir sofrimentos, mas uma morte é uma morte” diz Paula Lebre, mãe da jovem Beatriz , em reação à morte de Ruben Couto

Tal como a Rádio Campanário noticiou esta manhã, Rúben Couto, o assassino que espancou até à morte a colega de mestrado em Psicologia Beatriz Lebre, foi encontrado morto ontem à noite no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL).

Segundo apurou o Correio da Manhã, o corpo do homicida, de 25 anos, foi detetado às 23h00. Estava a ser vigiado de hora a hora, pelo que o óbito aconteceu entre as 22h00 e as 23h00.

A mãe de Beatriz Lebre reagiu, esta segunda.feira, à notícia da morte de Rúben Couto, através da sua página pessoal de Facebook, dizendo “nunca fui de acordo e continuo ainda a não concordar com a pena de morte (em qualquer circunstância). Não só porque desejo viver numa sociedade com elevado nível civilizacional, mas também porque não havendo sistemas infalíveis prefiro um culpado livre do que um inocente no corredor da morte”.

Adiantou ainda que “numa sociedade que não mata quem matou, deveria haver, no mínimo, mais respeito pelas vítimas. Uma sociedade que não mata quem matou nunca deveria preocupar-se em vasculhar imperfeições nas vítimas com intenção de encontrar justificação para a crueldade de um assassino. Numa sociedade que não mata quem matou devia de imediato e incondicionalmente proteger as vítimas. Sirva esta história para corrigir e melhorar os nossos valores”, acrescentou .

Paula Lebre terminou escrevendo “Não é possível medir sofrimentos, mas uma morte é uma morte. Quando morre uma criança ou um jovem é sempre uma perda para as famílias como para a sociedade. É perda de património Humano”.

Rúben Couto foi detido no dia 27 de maio e confessou que assassinou Beatriz Lebre, de 23 anos, natural de Elvas. Depois de a ter morto, atirou o corpo ao Tejo, Lisboa, que viria a ser recuperado pelas autoridades dois dias depois da detenção.

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