Na conferência de imprensa da atualização da COVID-19 em Portugal, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales afirmou que, apesar da dimensão significativa do surto da pandemia em Reguengos de Monsaraz, não deverão ser aplicadas medidas restritivas.
“Não equacionamos fechar Reguengos de Monsaraz”, frisa.
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde classificou de “relativamente grande” o surto na localidade Alentejana e explicou que o mesmo se agrupa em três tipos: residentes de lares de idosos, que foram, entretanto, transferidos, profissionais e casos comunitários relacionados com os lares.
“Temos doentes internados em cuidados intensivos e infelizmente temos óbitos a lamentar, mas é uma situação que as autoridades de saúde do Alentejo (…) estão a acompanhar”, assegurou Graça Freitas.
Sobre a generalidade da situação no Alentejo, António Lacerda Sales esclarece ainda que não estão em causa as capacidades do Hospital do Espírito Santo de Évora, uma vez que “existe uma rede de expansibilidade”. Assim, se for necessário, haverá flexibilidade ao nível de internamentos e unidades de cuidados de saúde. “Nunca haverá falta de camas”, garantiu.