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Quinta-feira, Março 28, 2024

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NERE ÉVORA: “Há que olhar para o que distingue as empresas da região. A colaboração entre empresas e academia é fundamental” diz Presidente do IAPMEI (c/som)

Decorreu hoje, no NERE, o Fórum Empresarial do Alentejo, este ano com a temática “: Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas: Desafios e Oportunidades, no âmbito do projeto “Alentejo Export 2.0”, numa organização do NERPOR, do NERBE e do NERE, que contou com a participação do IAPMEI.

Francisco Sá, Presidente do IAPMEI, marcou presença neste Fórum  e interveio falando sobre a competitividade das empresas e quais os desafios que as empresas e os empresários vão ter até 2027.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com o Presidente do IAPMEI que começou por nos referir “nós damos toda a importância a este fórum por duas ordens de razões, primeiro nós sabemos que a pandemia, nomeadamente a covid-19, teve um impacto assimétrico ao nível da nossa economia e ao nível das nossas empresas” acrescentando “se houve muitas empresas que infelizmente o impacto foi brutal, doloroso, perderam mercado, perderam espaço de atuação, houve outras que por diversas razoes conseguiram incrementar aquilo que é a sua atividade.”

Francisco Sá sublinha ainda “as nossas exportações já em 2021 tiveram um incremento muito interessante relativamente a 2019 e 2018, portanto, isto é significativo.”

A importância deste tipo de fóruns, refere ainda o presidente do IAPMEI “ tem duas componentes, em primeiro lugar numa fase de relançamento da nossa economia das nossas empresas, eles poderem contactar os seus partes, poderem ouvir experiências, e poderem ver quais é que são as tendências em termos da sequência da sua atuação; Por outro lado, esta é uma oportunidade de ouvirem outras experiências e encontrarem parceiros para o desenvolvimento dos seus negócios tendo em conta as alterações que nós estamos a viver, e é preciso olhar para estas mudanças e projetar as estratégias das empresas tendo em consideração todas estas mudanças quer elas sejam de natureza mais administrativa ou geopolítica.”

Questionado sobre a importância do PRR e do novo quadro comunitário na vida das empresas, podendo ser uma alavanca na vida dos empresários, , o presidente do IAPMEI adiantou “é a nossa expectativa, como sabe o PRR tem duas componentes muito importantes para  as nossas empresas, por um lado tem um conjunto de instrumentos de apoio direto para que elas possam apetrechar-se melhor e fazer uma trajetória de recuperação mais curta, mais rápida preparando-se melhor para os novos desafios e para se posicionarem melhor nesta evolução de pós pandemia.”

Por outro lado , acrescenta “nós  temos quantidade de instrumentos que não são apoios diretos às empresas no PRR mas que representam negócio, quer para empresas em áreas como a construção civil, os matérias, para áreas como as tecnologias de informação que são oportunidades de negocio que é aquilo que deve interessar às empresas para que elas se possam desenvolver e reagir aquilo que foram estes tempos menos difíceis.”

Francisco Sá sublinhou igualmente “a nossa expectativa também é que com o novo programa, o Portugal 20-30, possa vir a complementar aquilo que são os quadros de apoios que já estão a ser desenvolvidos, possam ser diversificadas áreas relativamente aquilo que foi o Portugal2020 e que as nossas empresas possam ter um bom aproveitamento desses temas.”

Enquanto presidente do IAPMEI garante “nós estamos a trabalhar juntamente com os nossos parceiros na área da Administração publica por forma a alterarmos um bocadinho o nosso posicionamento tradicional em termos da explicação e informação sobre o que é que são esses apoios de forma a que as nossas empresas percebam melhor como é que se devem candidatar e tirar proveito desses apoios e esperemos que isso venha a dar resultados.”

Para finalizar, Francisco Sá referiu-nos ainda que “é absolutamente determinante esta conjugação de esforços entre as três sub-regiões do Alentejo porque temos que olhar todos para aquilo que possam ser os fatores distintivos das empresas desta região, onde é que elas se podem diferenciar de forma mais evidente e juntos procurarmos as soluções, nomeadamente soluções de política que se adequem melhor as empresas desta região que não tem que oferecer coisas nem melhores nem piores que outras, oferecem é coisas diferentes.”

O presidente do IPMEI, Francisco Sá destaca ainda “isso é para nós igualmente importante, mas há aqui um aspeto determinante que é a colaboração entre empresas e a colaboração entre as empresas e a academia isto é determinante para nos darmos o salto qualitativo que temos que dar para enfrentar os desafios que nos são colocados.”

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