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Sábado, Abril 27, 2024

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“Neste momento não tenho uma opinião formada se devemos ou não sair do euro” diz Carlos Pinto de Sá, Presidente da CM de Évora(c/som)

 

O PCP relançou recentemente a discussão da adesão de Portugal ao Euro.

20 anos depois os comunistas fazem um balanço negativos da circulação da moeda, nomeadamente em termos do desenvolvimento do País.

A saída de Portugal do Euro volta assim a estar na ordem do dia.

A Rádio campanário, à margem da iniciativa “Parlamento Europeu à sua Porta” que se realizou recentemente em Évora, falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, eleito pela CDU, sobre esta temática.

Carlos Pinto do Sá, questionado sobre a possibilidade de Portugal sair do euro sem que tal implicasse a sua saída da União Europeia,  começou por dizer “isso do ponto de vista estritamente legal é possível, nem todos os países que estão na União Europeia, estão no Euro.”

Para o Autarca eborense a questão que se coloca e que ainda está em discussão centra-se em “se devíamos ou não equacionar a saída do euro e quais seriam as consequências assim como o contrário, ou seja, continuando no euro quais serão as consequências.”

Para Carlos Pinto de Sá “e necessária esta discussão para ouvir as diferentes opiniões e a partir delas formar uma ideia” acrescentando ainda “eu diria que mais que as opiniões, precisamos de dados e de fazer estudos no sentido de perceber o que é melhor para Portugal.”

O Presidente de Évora é peremptório em afirmar “se me perguntar a minha há opinião: neste momento não tenho uma opinião formada de devemos ou não sair do euro porque não tenho estudos aprofundados que me permitam perceber se o devemos ou não fazer.”

Certo é, para Carlos Pinto de Sá, que “o euro tem tido problemas e tem causado alguns problemas no desenvolvimento português isso é verdade, por exemplo no que diz respeito ás taxas de crescimento”

Questionado se esta discussão é agora extemporânea, uma vez que passaram 20 anos, Carlos Pinto de Sá afirma “não, esta questão equacionou-se antes da adesão de Portugal ao euro, na altura eu próprio me pronunciei contra essa entrada no euro porque tendo em conta os níveis de desenvolvimento que tínhamos e sobretudo as exigências que o euro fazia, me parecia que o impacto podia ser negativo.”

O Comunista acaba por referir ainda “temos que discutir e avaliar, não apenas com base na emotividade do momento mas com base em dados concretos, nomeadamente estudos” reiterandoé uma matéria que não pode ser tabu.”

 

 

 

 

 

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