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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Notícia RC: Centenas de trabalhadores da TYCO entram em lay-off a partir do início de julho, refere Presidente da Câmara de Évora (C/SOM)

O presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, referiu em entrevista à Rádio Campanário que uma das fábricas da multinacional americana TE Connectivity, antiga TYCO, vai entrar em lay-off a partir do início de julho.

“A informação que temos é que a TYCO vai entrar parcialmente em lay-off no início de julho uma das fábricas e a outra vai-se manter em lay-off”, disse o autarca, que estima que “algumas centenas de trabalhadores” vão ficar em regime de lay-off.

Carlos Pinto de Sá sublinha que “temos um conjunto de empresas que estão a ser afetadas pela pandemia, como a TYCO, a Embraer e outras empresas de grande dimensão e isso vai se refletir obviamente ao nível da produção e ao nível do emprego. Não sabemos quando é possível quando é que estes setores venham a recuperar e o futuro é muito incerto”.

Quanto ao número de desempregados no concelho de Évora, o autarca refere que, de acordo com os dados oficiais disponíveis “a taxa de desemprego no Alentejo em abril deste ano tinha aumentado mais de 24% em relação ao período homologo e em Évora o desemprego teve um aumento de 17%. Portanto, abril é o mês em que estamos em plena altura de confinamento e precisamos de esperar pelos números de maio e de junho para percebermos qual é o nível efetivo de desemprego que vamos ter. Sabemos que vai afetar um conjunto significativo de famílias, mas não sabemos ainda a dimensão da situação”.

Carlos Pinto de Sá notou que “esse impacto no mês de abril no concelho de Évora foi inferior à média do Alentejo e nacional. Mas isso não nos deixa satisfeitos, porque obviamente a situação é preocupante para quem perde o emprego e rendimentos, recordando que há um conjunto de trabalhadores que por causa do lay-off recebeu 1/3 do salário, o que é preocupante. Se não há salários não vão ao comércio comprar, se o comércio não mexe a dinâmica económica é mais pequena. Portanto, há aqui uma cadeia económica que naturalmente baixa e que causa problemas do ponto de vista social”.

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