O Governo aprovou esta quinta-feira, dia 12 de julho, a Estratégia Nacional para a Promoção da Produção Cerealífera, com vista a atingir, em cinco anos, um autoaprovisionamento nacional em cereais de 38% (80% no arroz, 50% no milho e 20% nos cereais praganosos).
As medidas definidas pela estratégia são “absolutamente realizáveis” e “não envolvem grande esforço financeiro, mas implicam uma concertação de todos os agentes e de toda a fileira”, aponta à RC, Luís Bulhão Martins, presidente da CERSUL - Agrupamento de Produtos Cereais do Sul, que participou na elaboração do documento.
O dirigente afirma que “falta pôr toda a gente de acordo”, desde a produção ao consumo, fomentando o orgulho de consumir o que é nacional e reduzir as exportações, uma vez que “grande parte do caminho já está trilhado”.
A “estratégia definiu 20 pontos de atuação que têm que ser todos enquadrados e sequenciados” para atingir os objetivos.
Os cereais surgem como “um dos maiores problemas da nossa balança comercial agrícola”, tendo grande pessoa nas importações.
Bulhão Martins aponta a necessidade de aumentar a área cultivada e evitar o abandono dos solos, nomeadamente “arranjando uma cultura com rentabilidade”.
Mais defende existir atualmente, tecnologia, conhecimento e “pessoas de braço dado […] para conseguir vencer este nível muitíssimo baixo de aprovisionamento que temos”.
As 20 medidas vão desde a redução dos custos de energia, ao reforço das estruturas interpessoais, passando pelo aumento da capacidade de armazenamento de água e criação de medidas agroambientais que promovam manchas agrícolas de descontinuidade em áreas de risco de incêndio mais elevado.
24 Mar. 2023 Regional
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